Após a maior alagação do Rio Acre da história de Brasileia, a cidade virou um cenário de destruição de ruas, calçadas, praças e prédios públicos em meio a toneladas de lama, lixo e entulhos. Além de ramais e 22 pontes que ficaram total ou parcialmente destruídas.
O município que ainda passa pela operação de limpeza com apoio do Governo Federal e do Governo do Estado pode levar até oito meses para o seu completo restabelecimento.
A reconstrução da cidade é a última etapa dessa fase pós-alagação.
Mesmo com o reinício do ano letivo não foi fácil para todos os estudantes e educadores, especialmente para aqueles cujas escolas foram gravemente afetadas pela alagação.
Das 10 escolas municipais, três tiveram estragos causados pelas águas. Entre elas estão a Escola Vitória Salvatierra, a Escola Rui Lino e a Escola Elson Dias Dantas.
A infraestrutura dessas instituições de ensino sofreram danos significativos, tornando necessária uma reconstrução, além de reformas emergenciais.
A prefeita Fernanda Hassem falou sobre a recuperação dos danos e prejuízos causados na cidade e na zona rural do município pela alagação.
“Essa é nossa prioridade absoluta e estamos trabalhando incansavelmente dia e noite com nossa equipe e com os governos federal e estadual para que nossa cidade e as pessoas voltem a sua normalidade e a suas atividades o quanto antes, mesmo que isso leve um tempo para acontecer. O povo de Brasileia é um povo forte e resiliente e juntos e unidos vamos vencer mais esse desafio”, disse a prefeita.
Em Brasileia, foram atingidas pela alagação 2.160 residência, 500 pontos comerciais, 3.500 famílias ficaram fora de casas entre desalojadas ou desabrigadas. Sendo dessas, 42 famílias que perderam totalmente suas residências. E mais de 600 famílias ficaram isoladas na zona rural em seis comunidades rurais.