O governo do Acre, por meio da Secretaria do Estado da Mulher (Semulher), promoveu mais etapas da campanha Não se Cale e da Lei Zona Segura em Rio Branco, Brasileia e Cruzeiro do Sul, na última quinta-feira, 22, e sexta-feira, 23.
Na capital, a campanha Não se Cale teve continuidade com uma edição realizada na Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi). A psicóloga da Semulher, Dandara Viana, destacou que o objetivo da pasta é conscientizar os trabalhadores, “fornecendo informações para que as pessoas tenham a oportunidade de denunciar e interromper situações de assédio no ambiente profissional”.
A servidora da Sepi Márcia Gonçalves classificou a campanha como relevante para o esclarecimento de todos. “Às vezes, passamos por isso, até mesmo de forma sútil, e não percebemos. Fico grata pela partilha de conhecimento e sei que saímos dessa ação com pensamentos diferentes e com a certeza de que não podemos ficar caladas diante desses casos”, afirmou.
Ações no interior do estado
Em Cruzeiro do Sul, a equipe da Semulher, por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Juruá (Ceamju), realizou mais uma etapa da campanha. Na ocasião, uma equipe multidisciplinar esclareceu dúvidas sobre o tema.
Jefferson Veríssimo, escrivão da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dempca) em Cruzeiro do Sul, ressaltou a importância de abordar a pauta. Genilsa Silva, coordenadora do Ceamju, destacou a importância de oferecer informações e suporte para denúncias.
Em Cruzeiro do Sul, também foi certificada mais uma turma do Selo Zona Segura, criado pela lei nº 4.120. Empresárias, como Guiomar Lucas da Silva, do Lainkasa Restaurante, receberem a certificação, destacando o compromisso em proteger a figura da mulher.
Já em Brasileia, a Semulher, por meio do Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Alto Acre (Ceamma), realizou outra etapa da campanha Não se Cale para os servidores do Senac.
“Durante o encontro, foram fornecidas orientações e informações sobre como proceder em casos de assédio, reforçando a importância do conhecimento na prevenção dessas situações”, explicou a coordenadora do Ceamaa, Elizabeth de Araújo.