Por Davi Sahid
Wanderson Lima de França, de 34 anos, mais conhecido no mundo do crime como “Vacão”, foi morto a tiros em via pública na tarde deste domingo, 21, na travessa Paraíso, no bairro Recanto dos Buritis, em Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, Wanderson estava caminhando em via pública, quando foi perseguido por criminosos armados que efetuaram vários tiros. Um dos disparos chegou até atingir o portão de uma residência. A vítima ao perceber que iria ser morto ainda conseguiu correr, mas foi alcançado e ferido com um tiro que transfixou a cabeça e outro no peito. Após a ação, os autores do crime fugiram do local.
Populares ao verem “Vacão” sangrando, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que enviou uma ambulância de suporte avançado, mas quando os Paramédicos chegaram ao local, nada puderam fazer por Wanderson que já se encontrava morto.
Policiais Militares do 2° Batalhão isolaram a área para os trabalhos do Perito em criminalística. Após o término, o corpo de Wanderson foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.
A Polícia informou à reportagem que o homicídio pode estar relacionado a vários episódios de crimes que “Vacão” cometeu no bairro, entre eles, o de ter ferido a golpes de terçado o pastor Moisés de Moura Alves, 47 anos, quando tentava chegar na igreja onde participaria da Santa Ceia, na noite daquele domingo, 31. O pastor foi socorrido por uma equipe de SAMU e foi levado ao Pronto-Socorro em de saúde estável e recebeu alta médica poucos dias depois. Wanderson foi preso e solto no outro dia na audiência de custódia.
Wanderson também foi preso com uma escopeta no bairro Recanto dos Buritis na primeira semana de janeiro e voltou a ser solto na audiência de custódia.
Considerado do terror do bairro Recanto dos Buritis pelos moradores, Wanderson havia sido recentemente agredido por vários membros de uma organização criminosa, por está causando confusão no bairro e ter ameaçado matar pessoas com terçado, ele foi encaminhado por terceiros na carroceria de uma caminhonete ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
A Polícia relatou ainda que, Wanderson estava com um mandado de prisão em aberto e nunca foi preso.
No local do crime, nenhum morador quis se pronunciar a respeito da morte de Wanderson, pois impera a lei do silêncio imposta pela facção que domina a região.
O caso inicialmente segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e posteriormente ficará a disposição da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).