Por falta de vacinal, IDAF prorroga campanha contra brucelose no estado do Acre

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF) prorrogou por 90 dias o prazo da campanha de vacinação obrigatória contra a brucelose em bezerras de três a oito meses.


Com a alteração, os pecuaristas terão até o fim de março para adquirir e providenciar a aplicação da vacina. Após isso, terão 10 dias para apresentar à autarquia o atestado de vacinação contra brucelose, emitido por médico veterinário.


A prorrogação do prazo foi decidida por causa da falta de vacina contra a brucelose em todo o país, segundo informação fornecida pelo presidente do IDAF, Francisco Thum. Contudo, ele não deu mais detalhes sobre a razão da falta do imunizante.


Em outubro passado, quando questionado contra a falta da vacina, que já era informada por donos de agropecuárias, ele disse que várias partidas da vacina B19 haviam sido reprovadas pelo Ministério da Agricultura por não atenderem as exigências de qualidade do MAPA.


“Está faltando a vacina contra brucelose B19. Segundo informações, houveram várias partidas que foram reprovadas pelo Ministério da Agricultura por não atenderem as exigências de qualidade do MAPA. Mas, tem disponível no mercado a vacina contra Brucelose RB51, porém é mais cara. É a mesma vacina usada nos EUA”, disse à época.


O produtor rural do estado que não vacinar fica sujeito a multa e bloqueio da propriedade.


Para controlar a brucelose, no Brasil, desde 2001, o criador de gado e de búfalo é obrigado a vacinar todas as fêmeas do rebanho entre três e oito meses de vida. Além de abater aqueles que estão comprovadamente doentes.


 


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