No mês de novembro de 2023, o Brasil enfrentou um cenário desafiador em relação à seca, com diferentes regiões do país sendo impactadas de maneiras distintas. O monitoramento detalhado pelo Monitor de Secas do Brasil revela não apenas a intensificação da seca em algumas áreas, mas também sinais encorajadores de melhoria em outras.
O Mapa do Monitor de Secas desempenha um papel essencial na compreensão e monitoramento da seca no Brasil, consolidando dados mensais atualizados, por meio de processo colaborativo entre especialistas e instituições federais e estaduais, integrando conhecimento técnico e científico.
Com indicadores de curto e longo prazo, o Monitor não apenas oferece uma visão abrangente da evolução da seca, mas também se destaca como uma ferramenta proativa, facilitando a tomada de decisões e políticas em diversas escalas, enquanto promove a gestão integrada e colaborativa das secas no país.
Na Região Norte, o mapa mostra que anomalias negativas de precipitação resultaram no avanço das secas.
Os destaques incluem seca fraca (S0) no sudeste do Amazonas e do Pará, seca moderada (S1) no centro de Rondônia e leste do Amazonas, seca grave (S2) no sudeste do Acre e sul do Amazonas, e seca extrema (S3) no norte do Acre e centro-sul e sudoeste do Amazonas.
No Tocantins, a área com seca moderada (S1) aumentou, enquanto no Pará houve sinais de melhoria, com recuo da seca moderada (S1) no norte e abrandamento no noroeste.
No Acre, devido às anomalias negativas de acidente, houve o avanço da seca grave (S2) no sudeste, enquanto o norte do estado registrou agravamento da seca, que passou de grave (S2) para extremos (S3). Os impactos são de curto prazo (C) no sul e de curto e longo prazo (CL) no restante do estado.