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Fiocruz vê redução de 95% da Covid-19 no estado do Acre nas próximas semanas

Segue alta (+ de 75%) a probabilidade de aumento nos casos de síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs) por Covid-19 no curto prazo no Acre. No entanto, a projeção é de mais de 95% de possibilidade de queda no longo prazo nas próximas seis semanas.


Os dados constam do novo Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado na quinta (30). O informativo apresenta a manutenção de um cenário heterogêneo da situação das Síndromes Respiratórias Agudas Graves por Covid-19 no país, assim como o divulgado nas duas últimas atualizações.


No panorama nacional, há um sinal de queda nas internações causadas pela doença, principalmente nos estados do Centro-Sul, onde a maioria demonstra redução ou estabilidade; no entanto, outros ainda têm sinal de crescimento, sobretudo Minas Gerais e Bahia, além de Ceará, Espírito Santo e Pernambuco, com quadros mais iniciais.


Referente à Semana Epidemiológica (SE) 47, de 19 a 25 de novembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 27 de novembro.


Nesta atualização, sete estados apresentaram sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e Roraima.


Em Minas Gerais, o crescimento se observa nas faixas etárias da população adulta, decorrente da Covid-19. Na Bahia se observa manutenção do aumento nesse grupo, também associado à Covid-19, mascarado pela queda nos demais grupos etários. No Ceará, Espírito Santo e Pernambuco há sinal de possível início de crescimento dos casos de Covid-19 na população a partir de 65 anos, embora ainda seja inicial. Sinal similar se observa no Mato Grosso do Sul.


No Amazonas e no Amapá, o crescimento é lento e concentrado em crianças, sem resultado laboratorial suficiente para identificação de possível agente causador. Já em Roraima, o sinal de aumento é compatível com oscilação.


Em Santa Catarina se observa interrupção no aumento dos casos de SRAG por Covid-19, porém ainda sem reversão para queda.


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