Dando mais um passo importante na implantação do Programa Hortas e Fazendinhas nas escolas da rede municipal, a Prefeitura de Rio Branco realizou nesta quarta-feira (08) a assinatura da ordem de serviço para a construção de seis hortas, um viveiro, um galinheiro e uma fazendinha em seis escolas da capital.
No ato, realizado na Escola Chrizarubina Leitão, localizada no bairro Manoel Julião, também foi assinada ordem de serviço para reforma, ampliação e adequação da unidade educacional com vistas ao credenciamento escolar junto ao Conselho Municipal de Educação.
O início das obras, que serão executadas com recursos próprios do Município e de emenda parlamentar, está previsto para a próxima semana, conforme explicou a secretária municipal de Educação, Nabiha Bestene.
“A ordem de serviço das hortas e fazendinhas, que é uma emenda da ex-senadora, hoje vice-governadora, Mailza Assis, e a outra será a ordem de serviço para a reforma e ampliação dessa escola, que é para o credenciamento que nós precisamos credenciar nossas escolas.”
A coordenadora do programa, Marilu Aguilar, informou que o programa consiste na implantação de hortas para produção de hortaliças e a fazendinha para produção de plantas medicinais, plantas frutíferas e alimentos como banana, inhame, feijão, macaxeira, batata doce nas escolas urbanas e rurais.
“Todos esses alimentos são alimentos que as escolas consomem e as próprias crianças irão manusear desde o preparo do terreno, até as semeaduras, os cuidados, a irrigação, eles que fazem a rega e depois eles fazem suas pesquisas, a degustação, seu próprio cardápio e até feirinhas também. O excedente vendem para os pais”.
Para o prefeito Tião Bocalom é, através da Educação, que se pode criar uma nova cultura de valorização da terra na sociedade.
“A gente precisa mudar para o lado bom que nós temos aqui no Acre, para mostrar para as nossas crianças que a nossa terra é uma das melhores terras do Brasil. Quando a gente implanta o projeto Hortas e Fazendinhas, nós estamos dizendo: vamos começar cuidar da nossa terra, vamos comer alimentos mais sadios que eu mesmo vou produzir. Através da escola, levar para dentro do seio das famílias, o sentimento de que no fundo de quintal, se a gente tiver um pedacinho de terra, já dá para fazer uma hortinha.”
Por Assecom/Prefeitura