Mecânico vai passar final de semana com a família em chácara e é morto com tiros

Por Davi Sahid


 


O Mecânico de uma empresa situada na Baixada da Sobral, José Francisco de Assis da Silva, de 45 anos, foi morto a tiros na tarde deste domingo, 26, na porta de sua residência localizada no Ramal da Zezé, na Travessa Gonzaga, no bairro Belo Jardim II em Rio Branco.


Segundo informações da Polícia, José era morador do bairro Bahia e estava neste final de semana em sua chácara no bairro Belo Jardim II, quando três criminosos não identificados, armados, membros da facção Bonde dos 13 (B13) invadiram a chácara e renderam José, sua esposa e a sua irmã. Os criminosos disseram a José e sua família que eles não poderiam estar na região, pois eram moradores da baixada da Sobral território da organização criminosa Comando Vermelho, em seguida roubaram os celulares das vítimas e perguntaram pela arma de fogo que o Mecânico possuía. José negou ter a arma, mas ela foi encontrada pelo faccionados.


Foto: Davi Sahid/Ecos da Notícia

Toda família foi levada pra fora da residência e os criminosos efetuaram três tiros que atingiram a cabeça e o peito de José Francisco que caiu na porta de sua casa. Após a ação os bandidos fugiram do local a pé.


Ao ver o marido sangrando a esposa de José, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas quando os Paramédicos chegaram ao local nada puderam fazer pela vítima que já se encontrava morta.


A área foi isolada pelo Policiais Militares do 2° Batalhão para os trabalhos do Perito em criminalística, em seguida os militares obtiveram as imagens das câmeras do sistema de segurança da chácara, fizeram patrulhamento na região em busca de prender os autores do crime, mas eles não foram encontrados.


Após a perícia, o Corpo de José Francisco foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavéricos.


Foto: Davi Sahid/Ecos da Notícia

A esposa de José Francisco relatou a reportagem que ele não era membro de facção, mas são moradores do bairro Bahia, território dominado pelo CV, disse ainda, que seu marido tinha uma arma de fogo para se proteger, pois furtavam muito na sua chácara, não tinha tatuagens, nem passagens pela Polícia e que era um homem trabalhador.


O caso segue inicialmente sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e posteriormente ficará a disposição da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).


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