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Advogados são investigados pela Polícia Federal por supostas informações a facções no Acre

A Operação Cupiditas, uma Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Polícia Penal, foi deflagrada nesta quinta-feira, 30, visando desmantelar uma rede de transmissão de ordens de líderes de organização criminosa, que estão presos na Penitenciária Antônio Amaro Alves, para integrantes que estão em liberdade.


A operação teve apoio de 40 policiais que cumprem 5 mandados de prisão preventiva e 6 mandados de busca e apreensão em dois estados: Acre e Espírito Santo.


A investigação, que mostrou uma rede que contava com a participação de advogados, teve início em janeiro de 2023 e revelou um esquema organizado capitaneado por alguns advogados que se utilizavam de suas prerrogativas para intermediar a transmissão de mensagens dos chefes da organização criminosa para membros das ruas, com a finalidade de manter a condução e organização dos trabalhos criminosos, tendo em vista que aqueles se encontram encarcerados.



Um dos advogados teve contato direto, a mando dos principais líderes da organização no Acre, com importante liderança dessa organização no Rio de Janeiro, para pleitear demandas em nome daqueles.


Segundo apurado, os investigados responderão pelos crimes de integrar organização criminosa, cuja pena é de reclusão de 3 a 8 anos, além de eventuais delitos relacionados.


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