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Após mortes, prefeitura de Porto Acre se nega a sinalizar na ‘Cachoeira do Abraão’

FOTO: JARDY LOPES


 


Mesmo após duas mortes por afogamento registradas no local que ficou conhecido como ‘Cachoeira do Abraão’, a prefeitura de Porto Acre, município em que se localiza a queda d’água no km 10 do Ramal Linha 7, se nega a falar sobre a sinalização que avisaria os banhistas sobre possíveis perigos ou riscos em alguns pontos do Rio Acre naquele local.


As colocações de placas de sinalização foi uma orientação da Defesa Civil de Rio Branco logo após a primeira morte ocorrer no local.


O Corpo de Bombeiros também informou ao ac24horas que recomendou o mesmo ao município durante uma reunião ocorrida com membros da gestão no último dia 4 de outubro, antes da segunda morte ocorrer.


O assessor jurídico da prefeitura de Porto Acre, João Paulo, confirmou recentemente que o Corpo de Bombeiros orientou a sinalização, porém, não informou se a equipe fez o procedimento após a segunda morte.


“Os atos foram para sinalizar o acesso para prevenção e orientação ao local (a obrigação de acesso no ramal e do Município), conforme compromisso com o Corpo de Bombeiros”, explicou, dizendo que outro ato, como uma possível interdição do local, a gestão não tem prerrogativas. “Quanto a outro ato da cachoeira, o ente municipal não tem poder”, comentou.


Desde a primeira morte, o prefeito Bené Damasceno (PP) se nega a falar com a reportagem sobre o assunto, igualmente seu vice, identificado por Augusto. A prefeitura também não dispõe de um assessor de imprensa para o repasse de informações. O ac24horas tentou inúmeros contatos via ligações e Whatsapp, mas sem retorno. O espaço segue aberto para eventuais esclarecimentos.


O primeiro óbito por afogamento confirmado foi do jovem Cauã Ricardo Nascimento Silva, no dia 1 de outubro. Nove dias depois, outra tragédia, a morte de Eduardo Lima Silva, de apenas 19 anos.


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