O presidente da FIEAC, José Adriano, falou neste sábado, 05, sua opinião sobre o debate acerca do futuro da Expoacre. Questionado se ele apoia que na próxima edição seja zerado o ICMS para a iniciativa privada ter mais envolvimento com a feira, ele destacou que a ideia precisa ser pensada um pouco mais.
“Eu peço que tenhamos uma certa cautela porque você começa a mudar um formato tradicional, de um governo patriarcal, que dá uma série de apoios. Muita gente está aqui com a ajuda do governo, que não teria outra forma de participar”, afirmou.
O tema surgiu após o presidente da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), Marcelo Moura, propor que a ação seja feita, o que permitirá que a iniciativa privada venha bancar o negócio e o governo ficará do outro lado apenas com o incentivo do imposto.
“Eu apoio a proposta desde que a gente comece em um processo evolutivo e que a gente considere outras dificuldades. Porque será uma transição. Não é só o empresário comerciário que está aqui dentro, nós temos vários outros tipos de empresários, como microempreendedores, as instituições como Sebrae. E o governo sempre trouxe dentro desse formato”, afirmou Adriano.
Ele destacou que conversou com Marcelo para montar um grupo de trabalho e discutir entre as federações e associações comerciais, para depois apresentar uma proposta para o governo para uma situação equilibrada para todas as partes.
“É preciso fazer uma discussão um pouco mais equilibrada, não acredito que seja somente o caso do ICMS que precisa ser o incentivo para essa mudança, mas eu sou a favor sim que o governo vá saindo aos poucos de dentro de um evento como esse, para que futuramente ele se torne algo totalmente comercial”, apontou.