Doze dias depois de ter sido encontrado morto em um terreno baldio na rua Rio Grande do Sul, região central da cidade, o corpo do morador de rua Joseildo Oliveira de Assis permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco à espera de familiares.
Até essa segunda-feira, 24, ninguém havia procurado informações sobre o falecido. Assis morreu, supostamente, de um mal súbito quando dormia na rua, sendo a causa da morte dada como indeterminada. Caso ninguém procurou o cadáver, poderá ser sepultado como indigente.
De acordo com as informações, Joseildo era pedreiro e devido a uma desilusão amorosa passou a morar nas ruas. Na tarde dia 12 deste mês de julho, uma moradora da região viu quando o mesmo chegou andando com dificuldades e o deixou em uma pedra de um terreno frequentado por pessoas em condições de rua. Na manhã seguinte, ele estava morto, sendo o cadáver encaminhado para o Instituto Médico Legal.
Mais de 10 dias se passaram e ninguém procurou pelo cadáver, o que segundo alguns dos servidores, já ocorreu dezenas de vezes. Já houve situação em que a família fez o reconhecimento e não mais retornou. Muitos não têm condições de custear o funeral e preferem que o sepultamento seja feito pelo setor de assistência social de Prefeitura Municipal de Rio Branco.