Ainda sem contratação na janela de transferências de meio de temporada que fecha em 2 de agosto, ou seja, em seis dias, o Palmeiras virou notícia na imprensa portuguesa pela pouca eficiência no mercado e a presidente do clube, Leila Pereira, foi classificada como uma dirigente com fama de forreta.
Em termos mais utilizados no Brasil, ela tem — segundo o diário portugês “A Bola” — fama de sovina, ou “mão de vaca”.
“De um lado, Abel Ferreira, o multicampeão treinador perseguido no último mês por resultados negativos em função do desgaste dos titulares, quer mais opções, além dos jovens talentosos, mas inexperientes, da formação. Do outro, Leila Pereira, a presidente com fama de forreta, não quer mais dívidas. No meio, uma torcida cada vez mais impaciente”, escreveu o jornal.
Somente dois clubes da Série A do Campeonato Brasileiro não fizeram contratações desde 3 de julho, quando a janela abriu: Palmeiras e Atlético-MG. O diretor de futebol palmeirense, Anderson Barros, tentou algumas negociações, mas todas esbarraram em valores considerados altos pelo clube.
Houve interesse no volante Wendel, brasileiro quer não deve permanecer no Zenit, da Rússia, e em Aníbal Moreno, também volante, do Racing-ARG. Nesses dois casos o Palmeiras fez ofertas por valores inferiores ao que os clubes vendedores desejavam.
A bola da vez agora é outro argentino, Santiago Hezze, também volante, de 21 anos, do Huracán-ARG. Novamente o valor parece ser o empecilho para a negociação sair do papel.
No texto publicado, o jornal “A Bola” lembra dos protestos recentes de torcedores organizados, que pediram para a presidente vender o avião comprado recentemente, para ter dinheiro por reforços. E que Abel Ferreira tem evitado reclamar publicamente da falta de reposição, principalmente após as saídas de Gustavo Scarpa e Danilo, que foram jogar no futebol inglês.