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Coleta cresce, mas 41 mil imóveis ainda são obrigados a tocar fogo no lixo no Acre

O destino do lixo dos domicílios no Acre é feito, principalmente, por meio de coleta direta por serviço de limpeza. O Estado tem o 5.º menor número de domicílios com coleta pública, ganhando de Piauí, Rondônia, Maranhão e Bahia. Os dados da PNAD Contínua, divulgados na 2.ª semana de junho pelo IBGE, mostram que essa modalidade, além de ser a principal, vem aumentando gradativamente: de 66,5%, em 2016, para 67,7%, em 2019, alcançando 72,0%, em 2022.


Entre 2016 e 2022, houve crescimento de 50 mil de domicílios atendidos pela coleta direta do lixo, o que significou uma expansão de 32,7% do total de unidades atendidas.


Apesar do crescimento da coleta direta o lixo produzido em 41 mil domicílios do Acre teve como destino a queima na propriedade.


Entre os domicílios em situação urbana, 86,6% apresentavam como principal destino do lixo a coleta feita diretamente por serviço de limpeza.


Em período mais recente, de 2019 a 2022, também foi observado progresso nesse indicador, com 14,6 mil de domicílios a mais tendo a coleta direta como o principal destino do lixo. Secundariamente, observou-se, em 2022, a coleta feita em caçamba de serviço de limpeza (11,5%), a queima do lixo na propriedade (6,8%) e outro destino (1,9%).


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