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Dólar fecha em queda nesta quinta-feira (11) pelo terceiro dia consecutivo, a R$ 4,93

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (11), com a moeda brasileira sendo favorecida pelo diferencial de juros do país em relação ao exterior e pelo fluxo de investidores para a bolsa de valores.


No cenário econômico interno, investidores seguem atentos ao cenário político, com debates sobre o arcabouço fiscal e a política monetária. No exterior, o destaque fica com a inflação chinesa, que desacelerou em abril.


A moeda norte-americana recuou 0,28% nesta quinta, cotada a R$ 4,9356. Veja mais cotações.


No dia anterior, o dólar teve queda de 0,75%, aos R$ 4,9495. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular quedas de:


O que está mexendo com os mercados?

Após alta no início do dia, o dólar passou a cair frente ao real durante a tarde, em meio a um movimento de busca por ações na bolsa de valores e com investidores enxergando o país como um bom destino para seus recursos, considerando a taxa de juros interna em relação ao exterior.


Em geral, esta quinta-feira foi um dia de agenda esvaziada no cenário econômico brasileiro. Enquanto isso, investidores seguem atentos aos debates sobre o arcabouço fiscal e a política monetária.


Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil, Diogo Guillen, que é o responsável pela elaboração das atas do Comitê de Política Monetária (Copom), disse que é preciso “paciência e serenidade” antes que a instituição comece com os cortes de juros, já que o país ainda enfrenta uma forte pressão inflacionária sobre os preços dos serviços.


Já sobre o arcabouço fiscal apresentado pelo Ministério da Fazenda, o diretor afirmou que, apesar de ter reduzido os “riscos sobre a economia”, a proposta ainda não teve efeito sobre a inflação, os juros e o preço do dólar.


Em Brasília, informações do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 revelam que o governo conta com a reforma tributária para ajudar no ajuste das contas públicas no próximo ano.


“Ao simplificar e modernizar o sistema tributário brasileiro, essa reforma irá gerar efeitos positivos na produtividade e no crescimento econômico. Esse maior crescimento permitirá ao país realizar um menor esforço fiscal para estabilizar a sua dívida pública como proporção do PIB”, diz o documento.


A reforma tributária está sendo avaliada pelo Legislativo e pode ser votada ainda neste semestre pela Câmara dos Deputados. A percepção da área econômica é de que há um clima positivo para que a reforma seja aprovada pelo Congresso Nacional até o fim de 2023.


No exterior, as atenções ficaram voltadas para os dados de inflação ao consumidor na China, que subiu 0,1% em abril, uma desaceleração em relação a março e abaixo das expectativas do mercado. A inflação ao produtor também desacelerou no país, caindo 3,6% no mês passado.


A inflação abaixo do esperado levantou preocupações sobre a recuperação da segunda maior economia do mundo.


“Os números sugerem que a economia pode precisar de mais estímulos para reforçar a recuperação da atividade”, disse a XP em nota.


Os dados também têm derrubado os preços de algumas commodities no pregão, com a percepção de que a demanda do país por diversos produtos pode cair.


Ainda no exterior, o Banco da Inglaterra elevou os juros em 0,25%, para 4,50% ao ano.


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