Um estudo feito pela Famivita com mais de 2,1 mil participantes entre 19 de dezembro de 2022 e 2 de janeiro de 2023 e divulgado no mês de março mostra que 55% dos acreanos com idade entre 40 a 44 anos, não costuma, usar camisinhas em suas relações sexuais. A Famivita é uma farmacêutica especializada em saúde da mulher.
Sabe-se que o uso de preservativos são cruciais na redução da incidência de doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, elas dispõem de um papel essencial quando se fala em evitar gestações não planejadas, tendo em vista que no país, inclusive, a iniciação sexual é cada vez mais precoce.
Segundo dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), por exemplo, um em cada sete nascimentos é oriundo de mães adolescentes. Este último estudo revelou que 64% da população não costuma utilizar preservativos na relação sexual.
Do total geral de participantes, 72% apontaram não ter o costume de usar camisinha. Já na faixa etária que vai dos 25 aos 29 anos, 68% afirmaram não fazer essa utilização. Especialmente entre 18 e 24 anos, os integrantes disseram já ter tido relação sexual sem preservativo, fora de um relacionamento, com 39%. Já dos 25 aos 29 anos, esse número foi de 33%.
Aproximadamente 1 milhão de pessoas afirmaram ter diagnóstico médico de Infecção Sexualmente Transmissível (IST) ao longo de 2019, correspondendo a 0,6% da população com 18 anos de idade ou mais. O dado é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada em 2021, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já o Unaids – programa das Nações Unidas, desenvolvido para prevenir o avanço do HIV – apontou que entre 2010 e 2018, por exemplo, a taxa de transmissão do vírus no Brasil cresceu 21%, enquanto sofreu queda de 16% em todo o mundo.