A história dá conta da contribuição dos povos indígenas na formação da cultura e nos avanços sociais do estado do Acre. Reconhecer cada batalha travada pelos nativos em defesa do território acreano é política prioritária da gestão de Gladson Cameli.
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Gestão de Gladson Cameli tem valorizado a contribuição dos povos da floresta na formação da história do Acre. Foto: Marcos Santos/Secom
Nesta quarta-feira, 7, um encontro entre o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), e o povo Pwyanawa, em Mâncio Lima, marcou o início de um novo tempo com presença efetiva da gestão na vida dos povos originários.
Na pauta, a realização futura do Projeto Cidadão, que garantirá cidadania para cerca de 552 indígenas que almejam inserir o nome Puyanawa à documentação civil. O benefício representa, sobretudo, mais facilidades para a aquisição de auxílios e de aposentadoria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e demais órgãos.
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Projeto cidadão garantirá o direito à cidadania do povo Pwyanawa, em Mâncio Lima. Foto: Marcos Santos/Secom
“Indígenas enfrentam inúmeras burocracias pela inexistência do nome Puyanawa na documentação. Será uma conquista para o resto das nossas vidas. Por isso, agradeço ao governador Gladson Cameli pela atenção dada ao meu povo”, disse o cacique, Joel Puyanawa.
A titular da SEASDHM, Ana Paula Lima, reforça que é compromisso do governo manter o diálogo com as comunidades em todo o Acre, visando melhorar a vida das pessoas. “Programamos a realização do projeto para o início do próximo ano. É mais ação que sinaliza a presença da gestão assegurando o direito do cidadão”, ratificou.
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“É mais uma ação que sinaliza a presença do governo na vida das pessoas”, ratifica a titular da SEASDHM. Foto: Marcos Santos/Secom
A ação contará com o apoio do Tribunal da Justiça do Acre (TJ/AC), da Defensoria Pública do Estado, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da pasta de Assistência Social de Mâncio Lima.
“Será a prova da minha verdadeira identidade”, diz a indígena Puyanawa
O ponto mais ocidental do Brasil foi o escolhido por Maria Alice Martins de Lima para se estabelecer e viver sob o norte da cultura Puyanawa. Além dela, mais seis integrantes da família serão agraciadas com a ação. “Será a prova da minha verdadeira identidade”, destacou.
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Maria Alice poderá inserir o nome Puyanawa à sua documentação civil. Foto: Marcos Santos/Secom
O que disseram
“Estamos de mãos dadas e comprometidos com o projeto”, disse a representante da Funai, Ruama Alves dos Santos.
“Somos sensíveis à causa de vocês. Unidos vamos efetivar a inclusão do povo Puyanawa”, disse o representante da Defensoria Pública do Estado, Matias Souza de Lima.
Galeria de Imagens:
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Fotos: Marcos Santos/Secom
Fonte: Agência do Acre