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Câmara Criminal acata recurso do MP e decide que “matador em série” deve ir a júri popular

Apontado pela Polícia Civil como um matador em série, Ricardinho Vitorino de Souza foi impronunciado pela juíza Luana Campos da acusação de matar Francisco das Chagas Gomes Saboia, morto a tiros em fevereiro de 2020.


Na decisão a magistrada entendeu que as provas que constam na denúncia não eram suficientes para o réu ser levado a júri popular, mas o Promotor de Justiça Carlos Pescador recorreu da sentença de impronúncia.


Na apelação criminal, o representante do Ministério Público do Acre argumentou que materialidade do crime restou comprovada e que as provas são suficientes para a pronuncia, ou seja, para o réu responder pelas acusações em júri popular.


Ao julgar o recurso, os membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça acataram o pedido do MP. O desembargador Samoel Evangelista, relator da matéria, escreveu “que havendo indícios suficientes de autoria e prova de materialidade do crime contra a vida, compete ao Tribunal do Júri sua apreciação”. O voto foi seguido pelos outros dois magistrados e, com a decisão, Ricardinho Vitorino voltará a ser julgado por homicídio.


Consta na denúncia que o réu e mais dois comparsas teriam executado a tiros Francisco das Chagas Gomes Saboia. O crime aconteceu na tarde de 8 de fevereiro de 2020 em uma praça no Conjunto Rui Lino. Antes do crime os acusados teriam sequestrado um taxista e, sob ameaça, o profissional foi obrigado a levar os criminosos até o local onde a vítima foi morta.


Esta será a quarta vez que Ricardinho Vitorino será julgado em júri popular pelo crime de homicídio. Somadas, as condenações nas últimas três vezes totalizaram 70 anos e seis meses de prisão.


Acre News


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