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Posicionamento: Anexação de territórios ucranianos pela Rússia é condenada por embaixadas Brasileiras

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A apropriação dos territórios ucranianos pela Rússia foi condenada por diplomatas durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (5) na embaixada britânica, em Brasília. Além de Ucrânia e Reino Unido, participaram representantes da União Europeia (UE), Noruega, Alemanha, Austrália, Estados Unidos e Canadá.


Douglas Koneff, encarregado de negócios dos EUA, afirmou que a anexação é uma ofensa a todos os países que valorizam a soberania, e que os Estados Unidos não vão reconhecer o ato.


Tanques de tropas pró-Rússia atravessam rua na cidade de Popasna, na região de Luhansk, na Ucrânia
26/05/2022. Foto: REUTERS/Alexander Ermochenko.

“O que está em jogo não é apenas a existência de uma nação soberana, mas também a proteção de valores universais fundamentais para as nossas democracias”, pontuou Koneff.


Anatoliy Tkach, encarregado de Negócios da Ucrânia, ressaltou que a guerra é ilegal, que viola o direito internacional e que  seu governo continuará lutando para defender seus territórios.


“Segundo a carta das Nações Unidas, a Ucrânia tem direito de se defender e está determinada a libertar todos os territórios dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas”, destacou Tkach.


Segundo Ignacio Ybanez, embaixador da União Europeia (UE) no Brasil, a UE condena, rejeita e não vai aceitar a anexação dos territórios. Para o bloco, ocorre uma violação dos direitos internacionais.


“Acho que é um momento decisivo para comunidade internacional, estamos decidindo se queremos o que está estabelecido na carta das Nações Unidas ou se a ‘regra do mais forte’ vai se impor. Logicamente, essa não é nossa vontade”, avaliou Ybanez.


Também nesta quarta, em uma coletiva de imprensa no Itamaraty (5), o ministro de Relações Exteriores, Carlos França, comentou a abstenção do Brasil de condenar o domínio das áreas na Ucrânia pela Rússia na votação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU no sábado (1°).


O ministro ressalta que a posição do Brasil é a de “um país que entende” que a função do Conselho de Segurança é buscar uma solução para o conflito com negociação e diplomacia.


“Eu acho que, como país soberano, o Brasil tem direito a ter uma posição que é pensada, refletida e uma posição que busca não apontar o culpado, mas encontrar uma saída para esse conflito. Acho que é o que temos de mais urgente nesse momento”, concluiu.


Putin assina decretos

Na quarta-feira (05), o presidente russo, Vladimir Putin, sancionou medidas sobre a anexação de quatro regiões ucranianas, Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson, à Federação Russa.


Líderes de todo o mundo advertiram que o ato é resultado de referendos “falsos”, realizados sob ameaças, e que não os reconhecerão. Assim, a comunidade internacional prepara um texto para ser apresentado na Assembleia-Geral da ONU.


“O objetivo é pedir a todos o apoio para essa resolução que vai ser discutida na Assembleia-Geral. É um momento importante e sabemos que o futuro depende dessa decisão”, finalizou Ybanez.


Fonte/ CNN BRASIL


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