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Após anexação ‘ilegal’ de territórios ucranianos, UE convoca embaixadores russos

A União Europeia (UE) convocou de “maneira coordenada” os embaixadores russos nos estados membros após a decisão do presidente russo Vladimir Putin na semana passada de anexar regiões ucranianas, disse um porta-voz da UE nessa segunda-feira (3).


“Em resposta aos últimos passos da Rússia aumentando ainda mais sua agressão contra a Ucrânia, com falsos referendos e anexação ilegal dos territórios ucranianos, a UE convocou de maneira coordenada os embaixadores russos nos estados membros da UE e nas instituições da UE”.


Stano disse que a medida visa “transmitir uma forte condenação dessas ações” e exigir a “interrupção imediata das medidas que prejudicam a integridade territorial da Ucrânia e violam a Carta da ONU e o direito internacional”.


A convocação começou na sexta-feira (30) da semana passada, de acordo com Stano. O embaixador russo na UE foi convocado em Bruxelas na tarde de segunda-feira (2), acrescentou.


Anexação de território ucranianos

O presidente russo Vladimir Putin assinou, nesta sexta-feira (30), a anexação de quatro regiões do território ucraniano à Rússia. O movimento intensifica a guerra que já perdura há sete meses e dá início a uma nova imprevisível fase do confronto.


Moscou declara que as regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, em grande parte ou parcialmente ocupadas por forças russas ou apoiadas pela Rússia, fazem parte da Rússia. A anexação significa uma perda de cerca de 15% do território ucraniano.


Os “votos” para referendos sobre a adesão à Rússia, realizados nas quatro áreas ocupadas, são contrários ao direito internacional e foram universalmente rejeitados como “uma farsa” pela Ucrânia e nações ocidentais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.


As contagens citadas em Luhansk, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia variaram de 87,05% de aprovação a alegações de veredictos quase universais, mas esses números contrastam fortemente com a realidade.


De acordo com uma pesquisa realizadas com ucranianos em fevereiro, pouco antes da invasão da Rússia, nenhuma região do país tinha mais de uma em cada cinco pessoas apoiando a unificação ucraniana com a Rússia.


Relatos das regiões afetadas sugeriram que os votos foram coletados nas portas dos civis pelas autoridades, seguidos por guardas armados.


Apesar da rejeição do referendo pela comunidade global e, consequentemente, pelo direito internacional, há preocupações de que Putin use a alegação de apoio ucraniano ocupado à Rússia como pretexto para escalar a guerra.


 


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