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Estados Unidos afirmam que Rússia se prepara para anexar territórios ucranianos

Foto: reprodução

Os Estados Unidos alertaram na noite terça-feira (19) que a Rússia está se preparando para anexar mais territórios ucranianos.


Segundo um comunicado da Casa Branca, os russos estão instalando, em regiões da Ucrânia que já controlam, autoridades ilegítimas. O porta-voz do Conselho de Segurança dos Estados Unidos, John Kirby, afirmou que eles estão tentando estabelecer o rublo como moeda padrão dessas regiões e forçando moradores a pedir a cidadania russa.


Ainda de acordo com o Kirby, os EUA irão anunciar um novo pacote de armas para a Ucrânia nos próximos dias. A guerra na Ucrânia caminha para completar cinco meses daqui quatro dias, e os combates na região Leste do país têm se intensificado.


Desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, afirma que sua “operação militar especial” não tinha civis como alvos. Apesar disso, ao longo desses quase cinco meses, diversos ataques em locais com civis foram bombardeados e milhares de mortes foram registradas.


A tensão entre os dois países é antiga. No fim de 2013, protestos populares fizeram com que o então presidente ucraniano Víktor Yanukóvytch, apoiado por Moscou, renunciasse. Na época, os ucranianos debatiam uma possível adesão à União Europeia.


Em 2014, a Rússia invadiu a Ucrânia e anexou o território da Crimeia, incentivando separatistas pró-Rússia desde então. Em 2015, foram firmados os Acordos de Minsk que decretavam um cessar-fogo, entre outros pontos, e proibiam Moscou de apoiar os rebeldes e Kiev deveria reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias autônomas.


Apesar disso, o conflito continuou, o cessar-fogo não foi respeitado e cerca de 10 mil pessoas morreram desde então.


Em novembro de 2021, a Ucrânia se movimentou para fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar criada após a Segunda Guerra Mundial. A Rússia se sentiu ameaçada e iniciou exercícios militares na fronteira com o país vizinho, exigindo que a nação nunca se torne um membro.


A tensão se estendeu e se agravou após o presidente russo reconhecer Donetsk e Luhansk como províncias independentes, causando sanções por parte do Ocidente e a invasão de 24 de fevereiro.


Fonte: RedeTV


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