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Marido de enfermeira morta em acidente de trânsito em Rio Branco pede por justiça

Um dia que deveria ter sido marcado por comemorações acabou com uma tragédia. Assim foi o dia 25 de maio para o José Rodrigues, que perdeu a esposa, a enfermeira Maria Alessandra Sousa da Silva, 41 anos. Ela morreu no dia do aniversário dele de 35 anos.


Foi uma conversão proibida, na Avenida Nações Unidas, em Rio Branco, que tirou a vida de Alessandra. Mãe de uma menina de quatro anos de idade, esposa do José, filha, amiga, irmã, profissional da saúde. O sorriso que era visto de longe, foi apagado por uma imprudência.


“Era uma excelente filha, profissional, dona de casa. Está me fazendo uma falta muito grande, pra mim e para minha filha”, conta inconsolável o marido.


Alessandra saiu para trabalhar na sua motocicleta como fazia todos os dias, mas foi surpreendida por uma condutora que vinha na pista contrária e ignorou a placa que indica a proibição de conversão. O grave acidente vitimou a enfermeira.


Imagens de câmeras de segurança mostram o momento do acidente. Alessandra seguia pela rua quando o carro faz a conversão, ela freou de forma brusca para tentar evitar a colisão, mas caiu e foi parar embaixo da frente do veículo.


Ela chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e levada ao Pronto Socorro, mas não resistiu.


José perdeu a esposa no dia do aniversário dele. O que era para ser um dia feliz, ficou marcado por uma tragédia. Ele relembra dos últimos momentos com a esposa, no dia do acidente, quando ela entregou o presente dele junto com a filha, os dois conversaram um pouco e ele saiu para trabalhar.


“Quando foi 7h40, soube que minha esposa tinha sofrido um acidente. Vim pra cá, mas pensava que ela estava viva e ao chegar no PS soube da notícia que ela tinha ido a óbito. Foi um baque muito grande”, contou.


Funcionária do Pronto-Socorro morre em colisão quando seguia para o trabalho
Funcionária do Pronto-Socorro morre em colisão quando seguia para o trabalho

Perda

 


A filha do casal ainda não consegue entender que a mãe não vai voltar, fica sempre esperando pelo horário que ela costumava chegar, pede para o pai buscá-la porque foi deixada sozinha.


No momento em que gravava no local, a equipe de Rede Amazônica flagrou um condutor fazendo uma conversão proibida no local da mesma forma como aconteceu no acidente. Rodrigues relembra que tudo teria sido evitado, se a sinalização fosse respeitada.


“Não consigo dormir, emagreci. Não é fácil deitar e ficar olhando o lugar onde ela deitava. Seria evitado [o acidente] se um irresponsável não fizesse o que esta pessoa está fazendo. Se viesse uma moto aconteceria a mesma coisa que aconteceu com a minha esposa”, acrescentou.


Maria Alessandra de 41 anos foi morta no trânsito dia 25 de maio — Foto: Arquivo pessoal

Maria Alessandra de 41 anos foi morta no trânsito dia 25 de maio — Foto: Arquivo pessoal

‘Justiça’

Foram 13 anos de casamento e Rodrigues pede por justiça.


“Não sei quem é. Não vieram atrás e é até melhor não saber e olhar para uma pessoa que tirou alguém querido da gente. É esperar que a Justiça cobre, puna. E pode falhar a justiça da terra, mas a de Deus nunca falha. E se ela tiver filho que ela pense porque não é fácil criar uma criança sem mãe”, lamentou.


O delegado que acompanha o caso, Pedro Resende, disse que a polícia identificou a condutora como Thayna Rodrigues Correia Santos, e que ela permaneceu no lugar do acidente.


Resende também informou que o advogado dela disse que ela quer se apresentar. O inquérito foi instaurado e a polícia aguarda o laudo da perícia.


“Temos duas situações: o homicídio culposo no trânsito; e se a perícia falar que ela pode ter causado o acidente de maneira imprudente, pode responder pelo homicídio também na forma dolosa porque assumiu o risco de matar a pessoa”, disse.


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