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Desesperada em busca de assistência médica, mãe faz vídeo pedindo ajuda

Era pra ser uma gestação como as outra, tudo parecia bem. A primeira ultrassonografia tudo certo, até que com 28 semanas de gestação, a jovem Laiane Vandressa de Souza, 27 anos, descobriu que o filho tinha uma malformação na parede abdominal, onfalocele. Com exames mais detalhados ela descobriu, também, que o filho tem cardiopatia.


Devido a complexidade do caso, a médica a encaminhou para o TFD. No entanto, as respostas sempre foram que os hospitais de outros estados estariam negando pegar o caso. No último dia 8, em uma das ligações diárias que a mãe fazia para o setor de lotação da Sesacre, recebeu a notícia de que o tratamento que seu filho precisa não é feito pelo SUS e que a cirurgia custaria, nada mais, nada menos, o valor de R$ 140 mil.
Sem saber o que fazer, Laiane gravou um vídeo onde pede que quem possa ajudá-la faça algo, pois ela quer que o filho, Yan Vinícius, tenha oportunidade de viver.
“Me jogam de um lado para o outro, um diz uma coisa, outro diz outra. Já fui na justiça e eles me pedem orçamentos dos hospitais de fora, porém, o setor financeiro diz que não podem passar orçamento com o bebê ainda na barriga. Eu não sei mais o que fazer, sinto que acham mais barato deixar meu filho morrer”, lamenta.
De acordo com a mãe, ela tem lutado como pode pela vida do filho, mas se sente impotente diante de tantas negativas do poder público.
“Esses dias entrei em contato com a secretária da primeira-dama e ela me disse que o estado não tinha dinheiro, se eles não têm dinheiro imagina eu. Nessas horas, percebemos o quanto somos descartáveis e vivemos em uma sociedade que poucos são privilegiados. E a gente sobrevive, porque Deus é bom”.
Grávida de 35 semanas, a jovem pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento. E apesar da gestação de alto risco, seu pré-natal, que deveria ser acompanhado de perto, acontece mensalmente. Além disso, ela não recebeu nenhum tipo de apoio psicólogo.
“Eu choro todos os dias, tem dias que tenho esperança, outros que bate o desespero. Mas vou lutar pela vida do meu filho até o fim. E se Deus permitir, contarei esse milagre”, finaliza.
A assessoria de comunicação da Sesacre foi procurada, mas até a publicação da matéria não deu resposta sobre o caso.


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