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Homem muda versão, diz que não matou cunhada e culpa facção pelo crime no Acre

(Foto: Arquivo // Ithamar Souza/Ecos da Notícia)

Em depoimento nesta sexta-feira (16), Diego Marques Pereira, 30 anos, mudou a versão e negou ter matado a própria cunhada em Rio Branco. Anteriormente, ele havia confessado o crime à Polícia Militar, mas, agora diz que membros de uma facção teriam executado a mulher.


A vítima, Luciana Lima de Matos, de 41 anos, foi encontrada morta na quinta-feira (15) no km 44 da BR-364, no município de Senador Guiomard, no interior do Acre. A mulher estava desaparecida desde a segunda-feira (12). Ela morava em Mato Grosso e veio ao Acre visitar uma irmã que mora na Cidade do Povo, na capital.


De acordo com as investigações, o crime ocorreu na noite de domingo (11) na casa da irmã de Luciana. Diego foi preso na quinta após ser linchado e confessou o crime à Polícia Militar. Ele revelou aos policiais detalhes de como o fato aconteceu.


Segundo informações obtidas pelo Ecos da Notícia, o suspeito disse aos policiais que estava participando de uma confraternização com a esposa e a vítima. Diego conta que, após a esposa ter ido dormir, matou Luciana, enrolou o corpo em um lençol e levou até o km 44 da BR-364. Veja mais detalhes clicando AQUI.


No depoimento desta sexta-feira à Polícia Civil na Delegacia de Flagrantes (Defla), o suspeito negou o crime e disse que a casa foi invadida por dois membros de uma facção criminosa que executaram Luciana.


Segundo a polícia, Diego disse que os criminosos achavam que a vítima seria informante de uma facção rival e que, após o crime, obrigaram ele a levar o corpo à rodovia.


A família da vítima, no entanto, disse não acreditar no depoimento dado por Diego. Familiares de Luciana acreditam que o suspeito tentou abusar da vítima. A hipótese é que ele não tenha conseguido e, por conta isso, teria assassinado a mulher.


O corpo de Luciana passou por exames no Instituto Médico Legal (IML) e Polícia Civil aguarda o laudo para confirmar as causas da morte e se a vítima sofreu abuso sexual.


“Vamos aguardar a perícia para saber o real motivo da morte e estamos fazendo o levantamento para identificar essas possíveis pessoas. O pessoal já está atrás pelas informações que ele passou”, disse o delegado responsável pelo caso, Luciano Ribeiro, ao portal G1 Acre.


Mesmo com o depoimento, a Polícia Civil informou que Diego continua como principal suspeito do crime. A polícia descobriu ainda que o suspeito tem passagens por homicídio e estupro. Ele estava foragido de Rondônia e rompeu uma tornozeleira eletrônica.


O caso segue sob investigação e o homem continua preso.


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