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Anvisa interrompe os estudos da fase 3 da Coronovac


Fontes com quem a CNN conversou confirmaram a informação de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comunicou ao Instituto Butantan a suspensão da fase 3 dos estudos da Coronavac.


Os estudos foram suspensos devido à ocorrência de um evento adverso grave em um dos voluntários do Brasil.


Em nota, o órgão afirma que “esse tipo de interrupção é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil”.


Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado.


Leia a íntegra da nota da Anvisa:


“Após ocorrência de Evento Adverso Grave* a Anvisa determinou a interrupção do estudo clínico da vacina Coronavac.  O evento ocorrido no dia 29/10 foi comunicado à Anvisa, que decidiu interromper o estudo para avaliar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo.


Esse tipo de interrupção é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas esperadas para estudos clínicos conduzidos no Brasil.


Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.


A Anvisa mantém o compromisso com o Estado brasileiro de atuar em prol dos interesses da saúde pública.


*De acordo com a RDC 09/2015 são considerados eventos adversos graves:   
a) óbito;  
b) evento adverso potencialmente fatal (aquele que, na opinião do notificante, coloca o indivíduo sob risco imediato de morte devido ao evento adverso ocorrido);  
c) incapacidade/invalidez persistente ou significativa;  
d) exige internação hospitalar do paciente ou prolonga internação;  
e) anomalia congênita ou defeito de nascimento;  
f) qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de um dispositivo médico;  
g) evento clinicamente significante.” 


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