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Mãe descobre que filha foi assediada pelo pai ao encontrar vídeos do abuso na lixeira de celular dele no AC

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Uma mãe descobriu que a filha de 5 anos foi assediada pelo próprio pai após encontrar vídeos do abuso na lixeira do celular do homem. O caso foi denunciado nesta sexta-feira (8) na Delegacia de Flagrantes de Rio Branco.


Desde que os pais se separaram, há cerca de um ano e meio, eles têm a guarda compartilhada da criança. Na sexta, a mãe pegou a menina na casa do pai, que levou o celular dele porque estava assistindo desenho.


Quando a criança dormiu, a tia da menina resolveu olhar as fotos da galeria do celular do homem e acabou encontrando três vídeos do dia 25 de abril em que a criança aparece dormindo enquanto o pai passa órgão genital nas partes íntimas da menina.


Ao G1, a mãe, que não vai ter o nome divulgado para resguardar a criança, contou que nunca desconfiou que a filha pudesse passar por isso. Segundo ela, a irmã, que tem 16 anos, contou que quando tinha 13 anos, o cunhado tentou abusá-la, mas não tinha relatado antes à família com receio do que pudessem achar que era mentira.


“Talvez foi por isso mesmo que ela foi mexer no celular. Assim que ela encontrou os vídeos, ela me mostrou e a gente mandou para o meu celular e fui para a delegacia registrar a ocorrência. Ele sempre foi um pai presente, nunca deixava faltar nada pra ela. Fui pega de surpresa, nunca imaginei que ele pudesse fazer isso com ela. Isso é coisa de monstro e não de pai”, disse a mãe.


A ocorrência foi recebida pelo delegado Fabrizzio Sobreira, na Defla, e no documento ele orienta que a mãe procure a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) para levar as imagens encontradas no celular e para os demais procedimentos.


O delegado também pede à Justiça que sejam concedidas medidas protetivas como proibição da aproximação e contato por parte do suspeito em relação à vítima e sua família, além de fixar limite mínimo de distância entre eles e restrição ou suspensão de visitas à criança.


A reportagem tentou contato com o delegado Sobreira e com a delegada Elenice Frez, da Depca, mas até última atualização desta reportagem não obteve resposta.


A mãe contou que ainda não foi até a Depca relatar o ocorrido. Segundo ela, o ex-companheiro, que mora em uma casa próxima a dela, não foi mais visto depois da denúncia e não foi preso.


Uma campanha nas redes sociais oferece uma recompensa para quem denunciar o paradeiro do homem. Mas, a mãe disse que desconhece quem iniciou essa campanha.


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