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Mais 100 estabelecimentos no AC são fechados por descumprirem decreto devido à Covid-19

Após o decreto que suspende atividades comerciais e o serviço público, publicado pelo governo do estado, mais de 100 estabelecimentos foram fechados durante fiscalizações da Polícia Civil. A medida é para combater e evitar a proliferação do novo coronavírus no Acre.


Para garantir o cumprimento das medidas, a Polícia Civil tem feito fiscalizações em bairros e no Centro de Rio Branco. Segundo o delegado geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, até o momento, estão sendo feitos apenas as notificações para o fechamento dos locais.


“Desde o início do decreto, temos feito esse trabalho. Até o momento, nenhum estabelecimento foi reincidente e foi pego aberto novamente. Mas, caso isso ocorra, o proprietário deve assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e vai responder por crime de desobediência. Além disso, ele vai ter problemas para renovar a regularização do seu comércio”, afirmou o delegado.


Maciel disse que ainda que a maioria dos casos são bares e distribuidoras que insistem em deixar clientes dentro dos estabelecimentos.


“Lembrando que eles podem funcionar, desde que seja através de serviço de entrega. Muitas pessoas ainda estão insistindo em ficar também em praças e a gente também está indo nesses locais e fazendo as orientações para que voltem para suas casas”, disse.


Decreto de fechamento


No último dia 20 de março, o governador Gladson Cameli determinou o fechamento por 15 dias de shoppings, bares, lanchonetes, restaurantes, centro culturais, igrejas, academias e outros estabelecimentos no estado.


Apenas supermercados, distribuidoras de água e gás, postos de combustíveis, mercados, farmácias, padarias e outros serviços essenciais podiam ficar abertos durante a pandemia.


Seis dias depois, dia 26, Cameli editou o decreto e incluiu alguns serviços na lista de prioridades. A medida foi tomada após reuniões entre o governador e representantes da Associação Comercial do Acre (Acisa) e da Federação das Indústrias do Acre (Fieac). A ideia era buscar um meio termo entre a saúde e a economia.


Com o avanço da doença no estado, o governo prorrogou, no dia 4 de abril, por mais 15 dias a suspensão dos serviços.


Além dos serviços essenciais, também podem funcionar os seguintes estabelecimentos:


transporte fluvial em balsas;restaurantes localizados em rodovias;oficinas localizadas em rodovias;agropecuárias;lavanderias;borracharias;call center;chaveiros;bancos e lotéricas;construção civil;hotéis, para os clientes já hospedados ou para novos, desde que no interesse da http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública;funerária;telecomunicações e manutenção de redes elétricas e de telefonia e internet;Com prévio agendamento do cliente e redução do número de funcionários no local, as empresas dos seguintes ramos também vão poder voltar ao funcionamento;óticas;concessionárias de veículos;oficinas mecânicas urbanas;pet shops.


Covid-19 no Acre


O Acre tem 58 casos confirmados de Covid-19, segundo último boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), divulgado nessa quarta-feira (8). O estado já registrou duas mortes em decorrência da doença em Rio Branco.


A Saúde diz que dos 58 pacientes, 37 já podem ser considerados recuperados, ou seja, não apresentam mais o vírus no organismo, configurando assim uma taxa de recuperação de 64% dos pacientes.


Ainda de acordo com a secretaria, foram notificados 735 casos suspeitos, 604 foram descartados, 58 confirmados e mais 73 seguem em análise. Dos confirmados, 45 são em Rio Branco; nove em Acrelândia, um em Porto Acre, dois em Plácido de Castro e um no Bujari.


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