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Durante julgamento, mãe de vigia executado a tiros no interior do Acre diz que não perdoa acusados do crime

Mãe de Wisney Silva é uma das testemunhas a ser ouvida no primeiro dia de julgamento dos oito acusados. Crime ocorreu no dia 23 de fevereiro de 2016 em Senador Guiomard.


Ainda muito abalada pela morte do vigia Wisney Rodrigues da Silva, de 29 anos, a funcionária pública e mãe do rapaz, Maria Conceição, disse, na manhã desta quinta-feira (14) durante o julgamento, que não perdoa nenhum dos suspeitos do crime e espera que todos sejam condenados.


As investigações apontaram que Marta Souza de Oliveira planejou o crime por não aceitar que uma das filhas dela namorasse o vigia. Os demais investigados estariam ligados diretamente na execução da vítima.


A funcionária é uma das 15 testemunhas que vão ser ouvidas no julgamento. O júri dos oito acusados do homicídio, inclusive a mãe da namorada de Silva, Marta Souza, começou nesta quinta (14) em Rio Branco. Silva foi morto dentro da casa dele, em Senador Guiomard, interior do Acre, no dia 23 de fevereiro de 2016.


“Ela [Marta] chegou a ir na casa dele, fez barraco. Aconselhei a deixar ela [filha de Marta], mas estava envolvido. Tenho certeza que ela [Marta] planejou tudo isso. Espero justiça. Mataram ele covardemente, não teve como se defender”, falou a mãe de Silva.


Ainda segundo Maria, a namorada do filho estava grávida de um mês quando o crime ocorreu. A mãe da criança alega que o filho é de Silva, porém, a funcionária pública pediu um exame de DNA para confirmar a paternidade.


“Acolhi ela [namorado do filho] por mais de dois meses na minha casa depois do crime, mesmo minha família sendo contra. Não queria acreditar e nem sabia que tinha sido a mãe dela. Cuidei dela porque estava grávida. Não sei ainda se é dele. Antes dele morrer, tinha me ligado para dizer que ela estava grávida. Só o exame de DNA vai dizer se realmente é”, complementou.


Vigilante Wisney Rodrigues da Silva, de 29 anos, foi morto em 2016 (Foto: Reprodução/Facebook)

Vigilante Wisney Rodrigues da Silva, de 29 anos, foi morto em 2016 (Foto: Reprodução/Facebook)


Maria acrescentou que viu a criança apenas uma vez. Segundo a mãe, a ex-namorada do filho acabou se casando com o pretendente escolhido pela mãe dela.


“Meu coração está muito dolorido ainda, mas diz que não é dele. Conversei com ela sobre isso e falou que é dele. Foi descoberto que ela tinha vida dupla, ficava com meu filho e o atual marido”, afirmou.


O advogado Júnior Feitosa, que defende Clécio de Souza do Nascimento, um dos acusados, disse que a defesa deve provar que o cliente não teve participação direta no crime. Ele afirmou ainda que o cliente só foi envolvido por ser amigo dos outros acusados.


“Na verdade, o que pesa são os áudios mas a voz não é do Clécio, o celular dele era utilizado por outras pessoas e a defesa provará isso, até porque não foi feito o laudo que demonstrasse que a voz que estava em todas as ligações do celular era do Clécio. Mesmo o celular estando cadastrado no nome dele, a voz não é do Clécio, ele disse que o celular estava emprestado para outras pessoas”, afirmou Feitosa.


Julgamento ocorre nesta quinta-feira (14) em Rio Branco (Foto: Aline Nascimento/G1)

Julgamento ocorre nesta quinta-feira (14) em Rio Branco (Foto: Aline Nascimento/G1)


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