População usou galhos e restos de móveis para fechar rua nesta terça (5). Depasa informou que vai receber comissão de moradores para debater soluções.
Um grupo formado por ao menos 35 moradores usou galhos e restos de móveis para fechar a Estrada da Sobral, em Rio Branco, em protesto pela falta de sanemanento básico e pavimentação nas ruas do bairro. De acordo com o comerciante Raimundo da Silva Lima, de 35 anos, a reclamação já é antiga e as travessas Goiás e Livramento são as que estão em situação mais crítica, inclusive causando acidentes de trânsito devido aos buracos.
Ao G1, o diretor-técnico do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Anderson Mariano, informou que uma equipe foi enviada ao local. Além disso, pediram aos moradores que formassem uma comissão para debater as reivindicações e buscar alternativas para resolver o problema.
“Vamos montar a comissão de moradores, recebê-los no Depasa e ver como podemos atuar e quais os encaminhamentos possíveis”, afirma.
Os moradores pedem que seja tomada uma atitude o mais rápido possível, pois temem doenças e também acidentes envolvendo crianças ou pessoas deficiantes.
“Tem cadeirantes morando aqui na rua, mas a pessoa fica presa em casa, não tem como sair devido aos buracos e também porque o esgoto fica na saída da casa. Além disso, vários moradores já tiveram prejuízos com carros e motos quebradas”, destaca.
Já Maria Luzia Rodrigues, que é moradora da Travessa Livramento, conta que teme doenças devido ao esgoto a céu aberto e também animais peçonhentos. A mulher diz que as obras foram iniciadas várias vezes, mas sempre são paralizadas.
‘Infelizmente vivemos no meio do esgoto, o odor é insuportável. Reclamamos várias vezes, a situação das ruas é precária, mas não fazem nada para melhorar as condições”, lamenta.
O presidente do bairro, Ananias Gomes, de 35 anos, conta que já procuraram o Depasa e o órgão informou que aguarda a liberação de recursos para finalizar os trabalhos.
“Eles informaram que recursos não foram liberados e estão aguardando. Infelizmente, enquanto isso, as pessoas precisam fechar as ruas e reivindicar para poder ter seus direitos garantidos”, finaliza.
