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Inquérito do caso Bruno Borges ainda não foi encaminhado para o Judiciário

Processo é referente a acusação de furto e falso testemunho de Marcelo Ferreira e Márcio Gaiote, amigos de Borges.

Polícia Civil ainda não encaminhou o inquérito ao Judiciário sobre a acusação de furto e falso testemunho de Marcelo Ferreira e Márcio Gaiote, amigos do jovem desaparecido Bruno Borges. A informação foi repassada pelo delegado responsável pelo caso, Alcino Júnior, nesta quarta-feira (28), que não forneceu mais detalhes sobre o andamento do processo.


O processo é resultado de uma ação da polícia na casa de Ferreira no último dia 31, quando foram encontrados dois contratos, sendo um autenticado no dia em que Borges desapareceu, dando porcentagem da venda dos livros para Ferreira, Márcio Gaiote e Eduardo Velloso, primo de Borges.


Antes de sumir, Bruno deixou no seu quarto apenas uma estátua de 2 metros, mensagens nas paredes e 14 livros criptografados. A polícia descobriu pela mãe de Bruno, Denise Borges, os móveis – um rack e uma cama – na casa de Gaiote. Os móveis foram encontrados no início do mês de maio.


Após encontrar os contratos, Ferreira foi detido e levado para a Secretaria de Polícia Civil e liberado no final do dia. Já no dia 2, o estudante foi ouvido novamente e, em depoimento à polícia, disse que não havia declarado anteriormente onde estavam os móveis que sumiram do quarto de Borges a pedido dele.


Relembre a história

A última vez que os parentes viram Borges foi durante um almoço em casa. Após a refeição, todos saíram, menos o jovem. Horas depois, o pai dele, Athos Borges, retornou e não o encontrou mais na residência.


No quarto do rapaz, a família achou uma estátua do filósofo Giordano Bruno (1548-1600), vários escritos pelas paredes e 14 livros criptografados, dos quais – segundo a família – cinco já foram decodificados. Não havia nenhum móvel ou objeto pessoal de Bruno.


A retirada dos móveis, as inscrições na parede, assim como a chegada da estátua, ocorreram em um período de pouco mais de 20 dias, tempo em que o quarto ficou trancado e os pais viajavam de férias.


O artista plástico Jorge Rivasplata, autor da estátua, afirmou que entregou o objeto ao jovem no dia 16 de março. Pelo artefato, o artista disse que recebeu inicialmente R$ 7 mil e, em seguida, mais R$ 3 mil. Quem custeou a obra foi o primo de Bruno, o médico oftalmologista Eduardo Borges de Velloso Viana. Ele relatou que transferiu R$ 20 mil para conta de Bruno, mesmo sem saber detalhes do projeto ao qual o jovem se dedicava.


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