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Casal suspeito de sequestrar irmão de conselheiro comprou terreno com dinheiro do resgate, diz polícia

O casal investigado por envolvimento no sequestro do fazendeiro José Rosheco Polanco, irmão do conselheiro do Tribunal de Constas do Estado (TCE-AC) Ronald Polanco, foi novamente preso após a Justiça do Acre determinar que fossem soltos no dia 22 de junho.


A mulher de 40 anos e o homem de 44, foram presos na segunda-feira (26), na casa onde moravam, na estrada Fontenele de Castro, Ramal Bahia, na zona rural de Epitaciolândia.


O sequestro ocorreu no dia 7 de junho na cidade de Cobija, na fronteira com o Brasil. E o fazendeiro José Rosheco Polanco foi liberado no mesmo dia após o pagamento de R$ 120 mil, segundo informou o irmão. No dia 22, o juiz de Direito Clóvis Lodi, titular da Vara Criminal da Comarca de Brasileia, expediu o alvará de soltura dos três suspeitos de envolvimento no processo.


“A prisão ocorreu durante uma operação da Polícia Civil. Fiz o pedido de prisão a outro juiz que deferiu. É lógico que havia outros integrantes que não conseguimos pegar, pois eles foram soltos e podem ter informado da situação aos outros. Eles não reagiram, disseram até que já esperavam, acreditavam que ficariam impunes, por isso, decidiram ficar em Epitaciolândia”, relata o delegado.


Conforme Lucena, o casal já havia gastado parte do dinheiro pago no resgate com a compra de terreno, reforma de um carro, também compraram motocicletas e pneus. Após a prisão, a Polícia Civil segue nas investigações e deve pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico dos presos para tentar chegar nos outros envolvidos.


“Não vai ser fácil, pois como foram soltos a primeira vez, com certeza saíram do município. Já estávamos quase pegando aos outros, mas tivemos de parar devido à decisão do juiz. Continuamos atrás e esperamos conseguir fazer um bom trabalho”, diz.


Abuso de autoridade


Além de determinar que os suspeitos fossem soltos, o juiz Lodi pediu que o Ministério Público do Acre (MP-AC), a Corregedoria da Polícia Civil e a Ordem dos Advogados do Acre (OAB-AC) apurem um suposto abuso de autoridade policial durante a ação.


Ao G1, a Polícia Civil informou, em matéria publicada no dia 22 de junho, que ainda não havia recebido nenhuma notificação formal sobre o assunto.


Lucena explicou que os suspeitos foram levados para a delegacia do município para uma averiguação. Porém, com eles foram encontrados objetos pessoais da vítima e eles também confessaram o crime.
“Eu entendo que não foi uma ação ilegal, pois não estavam presos, estavam sob averiguação”, disse. Com informações Quésia Melo


Foto Ilustrativa


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