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Bebê com microcefalia e cegueira espera há oito meses por cirurgia e corre risco de nunca enxergar, diz mãe

A família do bebê Pedro Lucas, de 2 anos e 2 meses, luta há oito meses para que ele passe por um procedimento cirúrgico na rede pública de saúde, que não é realizado no Acre. Diagnosticado com microcefalia, cegueira e paralisia cerebral, o menino precisa ser operado urgentemente para que não fique cego para o resto da vida, segundo a mãe, a dona de casa Andressa Aragão, de 22 anos.


A Secretaria de Estado da Saúde do Acre (Sesacre), informou que Pedro está cadastrado no Programa de Tratamento de Fora do Domicílio (TFD) desde o dia 3 de outubro de 2016. O órgão afirmou que aguarda liberação de vaga para dar prosseguimento nos trâmites e que não tem gestão de vagas de outros estados.


Pedro Lucas nasceu prematuro e, segundo a mãe, esse teria sido o motivo para o diagnóstico de microcefalia e paralisia cerebral. Quando o pequeno tinha um ano de idade, a dona de casa percebeu que ele ficava sempre olhando para o chão e não parecia enxergar. Foi então que ela resolveu levá-lo ao médico e descobriu a cegueira.


“O tempo foi passando e ele olhava muito para baixo, não queria pegar nas coisas, não olhava para mim e foi quando descobri que ele não enxergava nada. Desde então, procurei o TFD e já tem oito meses que estamos na fila e até agora nada de marcarem. O problema está só aumentando e meu medo é que demore muito e ele nunca consiga enxergar”, reclamou a mãe.


A dona de casa afirmou ainda que, segundo os médicos, o caso do pequeno é grave e a cirurgia é urgente. “O médico disse que ele não formou a retina e um dos olhos não formou a pupila. Daí falaram que ele pode enxergar ainda de um olho, já que o outro não tem jeito. Mas, tenho esperança de que ele consiga ver com os dois olhos ainda”, falou.


Ela reclamou que a cirurgia não é ofertada no estado e que a transferência está demorando, enquanto o bebê enfrenta dificuldades. “Fui até o TFD e eles falam que não tem previsão alguma, que as viagens que estão ocorrendo agora são dos que estavam na fila desde 2012. Isso é o que preocupa mais a gente”, finalizou.


Conforme a Sesacre, o processo de Pedro Lucas já foi regulado e autorizado. O órgão ressaltou ainda que busca resolver o caso o mais rápido possível.


“O referido processo foi regulado e autorizado, sendo solicitado vaga para o Grupo de Regulação do Estado de São Paulo e ainda para a Faculdade do ABC em São Paulo. Recentemente solicitamos vaga para a Central de Regulação de Rondônia, tendo em vista que há o especialista no SUS/RO. Estamos aguardando liberação da vaga para que assim o TFD possa dar prosseguimento nos trâmites http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativos para emissão de passagens”, disse o órgão em nota.


G1


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