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UFAC promove aula aberta sobre transtornos mentais e reforça a importância da informação para a sociedade

A crescente incidência de transtornos mentais no Brasil e no mundo tem colocado a saúde psicológica no centro dos debates sobre qualidade de vida, políticas públicas e bem-estar social. Ansiedade, depressão, transtornos de humor e outras condições psíquicas afetam milhões de pessoas e, apesar disso, ainda são cercadas por estigmas, preconceitos e desinformação. Diante desse cenário, iniciativas que promovem o conhecimento acessível tornam-se fundamentais.


Com esse propósito, a Liga de Psiquiatria do Acre realiza, no próximo dia 5 de dezembro, uma aula aberta com o tema “Introdução aos Transtornos Mentais”, no Bloco de Medicina da Universidade Federal do Acre (Ufac), às 17h. A atividade será conduzida pelo Dr. Rodrigo Dourado, médico de família e comunidade (MFC) e psiquiatra.


Aberto ao público, o encontro tem como objetivo ampliar o entendimento da população sobre as principais doenças mentais, seus sinais, formas de tratamento e, principalmente, a importância do acolhimento e do cuidado humanizado. A proposta é criar um espaço de aprendizado, troca de experiências e aprofundamento, aproximando a ciência da realidade cotidiana das pessoas.


Especialistas destacam que a falta de informação é um dos maiores obstáculos no enfrentamento dos transtornos mentais. Muitas pessoas demoram a buscar ajuda por medo de julgamentos ou por não reconhecerem os sintomas. Ao mesmo tempo, familiares e amigos, por desconhecimento, nem sempre sabem como oferecer apoio adequado.


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão já é considerada uma das principais causas de incapacidade no mundo, e os transtornos de ansiedade atingem mais de 260 milhões de pessoas globalmente. No Brasil, os números também são alarmantes, refletindo impactos sociais, econômicos e na saúde pública.


Para a Liga de Psiquiatria do Acre, discutir saúde mental é um compromisso social. “É preciso tratar o tema com seriedade, empatia e responsabilidade. A informação salva vidas”, reforça a organização. A aula aberta permite que estudantes, profissionais de saúde e a comunidade em geral tenham acesso a conhecimentos que ajudam a identificar sintomas precocemente e a reduzir o preconceito.


A iniciativa também destaca a importância da universidade como espaço de produção e disseminação de saberes que dialogam diretamente com as necessidades da sociedade.


A participação é gratuita, e a expectativa é de que a atividade fortaleça o debate sobre saúde mental no estado, incentivando uma cultura de cuidado, acolhimento e respeito à vida.



 


 


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