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Dólar hoje sobe a R$ 5,29, após 5 sessões de quedas e na contramão do exterior

Dólares e moedas estrangeiras (Imagem gerada com auxílio IA/Leonardo Albertino

Após cinco quedas consecutivas, o dólar fechou a quarta-feira em leve alta no Brasil, na contramão do recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de países emergentes no exterior, em uma sessão sem gatilhos fortes para o mercado de câmbio.


O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quarta-feira que a autarquia não apresentou em suas comunicações recentes nenhum sinal sobre o que fará com a taxa de juros no futuro, enfatizando que a política monetária seguirá dependente de dados.


Em sua primeira fala pública após a decisão deste mês, Galípolo disse que qualquer pessoa pode fazer comentários sobre o nível de juros no país, mas ponderou que o comando legal é muito claro ao definir uma meta explícita de inflação de 3%, alvo que será perseguido pelo BC.


Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em alta de 0,35%, aos R$5,2932 na venda — após ter atingido na véspera a menor cotação desde 6 de junho de 2024. No ano, a divisa acumula queda de 14,34%.


Às 17h07, o contrato de dólar futuro para dezembro — atualmente o mais negociado no Brasil — subia 0,29% na B3, aos R$5,3110.


Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,293
  • Venda: R$ 5,293

Dólar Turismo

  • Compra: R$ 5,305
  • Venda: R$ 5,485

O que acontece com dólar hoje?

Senado dos EUA aprovou por 60 votos a 40 uma proposta para encerrar a paralisação recorde do governo norte-americano e a meedida será agora analisada pela Câmara dos Deputados do país. O projeto será votado na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, nesta quarta-feira. Na sequência o texto irá para a sanção de Trump.


A expectativa de encerramento da paralisação dava suporte às ações na Europa e impulsionava o dólar ante moedas fortes como o iene, o euro e a libra, mas a divisa cedia ante pares do real como o peso mexicano e o peso chileno.


Internamente, as atenções estarão voltadas para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que participará de evento promovido pelo Bradesco Asset Management, às 14h. Mais cedo, Galípolo deu entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF).


Entre os indicadores do dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o setor de serviços cresceu 0,6% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, e avançou 4,1% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em pesquisa da Reuters, economistas previam alta de 0,4% frente a setembro e de 3,6% no ano.


(Com Reuters)


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