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Acre participa do 11º Encontro Técnico da Agenda Azul da Amazônia Legal, no Maranhão

Governo do Acre participa do 11º Encontro Técnico da Agenda Azul da Amazônia Legal, no Maranhão. Foto: cedida

Gestores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) participaram do 11º Encontro Técnico Agenda Azul da Amazônia Legal. O evento teve início na quarta-feira, 8, e encerrou nesta sexta-feira, 10, na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), de São Luís (MA).


O encontro reuniu membros dos nove estados amazônicos e do Grupo Técnico da Agenda Azul (GTAA), que é formado por representantes dos órgãos gestores de recursos hídricos dos estados da Amazônia Legal e tem como missão articular políticas públicas, propor instrumentos de gestão e promover a integração de informações e ações na área de recursos hídricos.


Os gestores participaram de debates importantes sobre sustentabilidade financeira para a gestão hídrica na Amazônia; adaptação climática nas cidades amazônicas; uso de novas tecnologias de monitoramento; valorização do conhecimento tradicional e fortalecimento institucional dos órgãos estaduais de gestão da água.


Na ocasião, também foi acordado que será assinado um termo de cooperação entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e os estados da Amazônia Legal. O acordo prevê a integração de dados por meio da Plataforma Água Brasil, ferramenta que busca garantir transparência, monitoramento e gestão compartilhada dos recursos hídricos.


Evento contou com assinatura de termo de cooperação entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e os estados da Amazônia Legal. Foto: cedida

Outra pauta importante tratou da elaboração da Carta do Maranhão, que será encaminhada à Presidência da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). O documento visa inserir o tema água como eixo estruturante da Segurança Climática e incluir suas recomendações aos documentos finais da COP 30, que será realizada em novembro, em Belém (PA).


Representando o governo do Acre, participou a coordenadora do GTAA e chefe do Departamento de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental da Sema, María Antonia Zabala, o diretor de Meio Ambiente, Erisson Cameli, juntamente com os técnicos do Imac, chefe de Divisão de Outorga, Luís Carlos Cruz, e a analista de Outorga, Thalya Rodrigues


Coordenadora do GTAA, María Antônia Zabala, destaca a relevância do evento como uma oportunidade de fortalecer parcerias. Foto: cedida.

“O encontro mostra a importância da união dos estados para avançarmos em soluções conjuntas, que respeitem as particularidades de cada território e assegurem justiça climática para todos os povos da região”, destacou a coordenadora do GTAA, María Antônia Zabala.


O diretor de Meio Ambiente da Sema, Erisson Cameli, ressaltou o papel do governo do Acre na Agenda Azul, promovendo desenvolvimento sustentável, conservação ambiental e qualidade de vida.


Diretor de Meio Ambiente da Sema, Erisson Cameli, reafirma papel do governo do Acre na Agenda Azul. Foto: cedida

”O governo do Estado do Acre tem se empenhado em fortalecer a governança das águas, promover a recuperação de nascentes e aprimorar políticas de segurança hídrica e adaptação às mudanças climáticas. Participar desse diálogo nacional é fundamental para que a Amazônia continue contribuindo de forma ativa e estratégica para a Agenda Azul, integrando desenvolvimento sustentável, conservação ambiental e qualidade de vida para as populações”, enfatiza o diretor.


O chefe da Divisão de Outorga do Imac, Luís Carlos Cruz, reforçou a importância do encontro para a troca de experiências.


Técnico do Imac, Luís Carlos Cruz, destaca importância da troca de experiências que encontro proporciona. Foto: cedida


“Tem sido um ambiente de discussão de temas de interesse dos entes onde promove-se a troca de conhecimento e de experiências exitosas. Desta vez discutiu-se o tema “Sustentabilidade financeira dos sistemas estaduais de gestão de recursos hídricos”, o que tem sido um grande desafio, haja vista a escassez de recursos destinados ao financiamento das atividades e ações de gestão das águas amazônicas.”


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