O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), se pronunciou nesta terça-feira (24) sobre o Projeto de Lei Complementar que tramita na Câmara Municipal e altera a Lei Municipal nº 1.726/2008, referente à acessibilidade no transporte coletivo. O gestor reafirmou que em nenhum momento foi proposta alteração no valor da passagem estudantil de R$ 1,00.
“Eu nunca falei que ia mexer na tarifa de um real de estudante. O que sempre disse é que precisamos que o governo do Estado pague a sua parte. A Prefeitura arca com praticamente R$ 1 milhão por mês de diferença para transportar alunos do Estado e mais de R$ 700 mil referentes a estudantes da UFAC e do IFAC. Esses alunos não são do município, mas mesmo assim a Prefeitura assume o custo”, explicou Bocalom.
Segundo o prefeito, além dos estudantes, o município também cobre integralmente a gratuidade para pessoas com deficiência, o que aumenta a despesa mensal. “Infelizmente, a Prefeitura está bancando tudo isso. Os R$ 3,50 permanecem, e a Prefeitura continua pagando a diferença. O mais importante é garantir qualidade no transporte e não aumentar a tarifa para quem mais precisa”, afirmou.
Bocalom destacou que, antes, o custo das gratuidades era repassado ao próprio usuário, que pagava a tarifa cheia. “Se fosse seguir o cálculo como era antes, hoje a passagem estaria custando mais de R$ 8. Nosso compromisso é ajudar os menos favorecidos. Agora, quem paga a diferença não é mais apenas o trabalhador que depende do ônibus, mas toda a população, dos mais pobres aos mais ricos, por meio dos impostos”, disse.
O prefeito encerrou criticando opositores que, segundo ele, tentam espalhar informações falsas sobre aumento da tarifa. “Nós nunca falamos em aumentar o valor da passagem de estudantes. Isso é invenção de quem teve oportunidade de ajudar o povo e não ajudou”, concluiu.