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San Lorenzo, time de coração do Papa Francisco, homenageia pontífice; veja

O argentino San Lorenzo, time de coração do Papa Francisco, prestou uma homenagem ao pontífice, que faleceu no início da madrugada desta segunda-feira, 21, aos 88 anos. O clube postou um emocionante vídeo nas redes sociais com o mote “Juntos pela eternidade”, relembrando a ligação e o amor de Francisco com o Ciclón, como os torcedores chamam carinhosamente o San Lorenzo.


O vídeo mostra essa relação desde a infância de Jorge Mario Bergoglio até o papado. Ele se tornou o sócio número 88235 do clube em março de 2008 – apesar de acompanhar o clube nos estádios desde 1946, quando tinha apenas 10 anos.


“De Jorge Mario Bergoglio para Francisco, houve algo que nunca mudou: seu amor pelo Cyclone”, diz a postagem do clube.



Outras homenagens na Argentina

Ainda na Argentina, Boca Juniors, River Plate e outros times também se manifestaram. Assim como o perfil in memoriam do falecido craque, Diego Maradona – apesar de o papa já ter criticado a postura fora dos gramados de Maradona.


A Associação do Futebol Argentino (AFA) postou um extenso comunicado se despedindo do pontífice. A entidade apontou Francisco como “uma referência não apenas espiritual, mas também futebolística”.


“A Associação do Futebol Argentino, por meio de seu Presidente Claudio Tapia e do Comitê Executivo, manifesta sua dor, expressa suas condolências e presta homenagem ao papa Francisco após seu falecimento. Francisco foi uma referência não apenas espiritual, mas também futebolística, tendo se reunido com jogadores, dirigentes e lendas do futebol, como o capitão da seleção argentina, Lionel Messi, e Diego Armando Maradona. Jorge Mario Bergoglio, nascido no bairro de Flores, em Buenos Aires, no dia 17 de dezembro de 1936, dedicou sua vida à igreja e nunca escondeu sua paixão pelo futebol e seu amor incondicional pelo San Lorenzo de Almagro”, disse a AFA.


Por sua vez, o compatriota Lionel Messi também lastimou a morte do líder religioso. Em suas redes sociais, o atacante disse que o papa fez do mundo “um lugar melhor” e que sentirá sua falta.


“Um papa argentino diferente e próximo. Descanse em paz, papa Francisco. Obrigado por tornar o mundo um lugar melhor. Sentiremos sua falta”, lamentou Messi.


Na Itália

O Campeonato Italiano adiou as quatro partidas programadas para esta segunda-feira, quando oito equipes entrariam em campo para a conclusão da 33ª rodada. “Em decorrência da morte do Santo Padre, a Liga comunica que as partidas da Primeira Divisão e das equipes filiadas foram adiadas para datas posteriores, ainda a serem definidas”, comunicou a Lega Serie A, organizadora do torneio.


No mundo

Gianni Infantino, presidente da Fifa, usou suas redes sociais para lamentar a perda do líder da Igreja Católica. O ítalo-suíço destacou e lembrou com carinho sobre o entusiasmo do pontífice pelo futebol.


“Estou profundamente entristecido com a morte do papa Francisco. Tive o privilégio de passar alguns momentos com ele em diversas ocasiões, e ele sempre demonstrou seu entusiasmo pelo futebol, enfatizando o papel fundamental que nosso esporte desempenha na sociedade, particularmente na educação e proteção de crianças em todo o mundo”, disse o mandatário.


O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) Thomas Bach, foi outra autoridade do esporte a prestar seus votos e lamentar. Ele chamou Francisco de “grande amigo”.


“Com o falecimento de sua santidade o papa Francisco, perdemos um grande amigo e apoiador do Movimento Olímpico. Seu apoio à missão de paz e solidariedade dos Jogos Olímpicos e às inúmeras iniciativas do COI em prol dos refugiados tem sido inabalável. Descanse em paz”, falou Bach.


No Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou por meio de um comunicado nas redes sociais e do presidente Ednaldo Rodrigues, que agradeceu ao pontífice por sua ajuda no combate ao racismo no futebol e na inclusão. A entidade decretou luto de uma semana, além de minuto de silêncio em todas as partidas.


“O papa foi um dos grandes incentivadores da luta da CBF contra o racismo no futebol e também para trabalharmos para que o esporte seja um vetor decisivo para inclusão de todos, com competições de pessoas com deficiência, indígenas e diversos setores muitas vezes marginalizados. A Declaração do Esporte para Todos nos deu ainda mais força para seguir nesta jornada. Foi fundamental o chamado do papa para as entidades esportivas, atletas e torcedores fazerem a sua parte”, disse Ednaldo.


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