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66,3% dos trabalhadores têm carteira assinada em Rio Branco

Foto: Agência Brasil

Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio-AC), em parceria com o Instituto Data Control, revelou que 66,3% dos trabalhadores em Rio Branco, capital do Acre, possuem carteira assinada.


A pesquisa traçou um panorama detalhado sobre o mercado de trabalho da população economicamente ativa da capital acreana. Divulgado em 8 de março de 2025, o estudo entrevistou 200 pessoas e apresentou dados sobre emprego, renda, escolaridade e deslocamento para o trabalho.


A pesquisa mostrou que 52% da população ativa está empregada formalmente, enquanto 24% dos entrevistados declararam estar desempregados. Entre esses:


Além disso, 9% dos trabalhadores empregados mudaram de trabalho nos últimos 12 meses, enquanto 73% permanecem no mesmo emprego.


O estudo apontou que 60,5% dos entrevistados têm entre 16 e 44 anos, sendo a maioria mulheres (54%). Sobre escolaridade, 58,5% concluíram algum nível de ensino, enquanto 41,5% ainda estão estudando.


Renda e Setores de Atuação

Em relação à renda, a pesquisa indicou que:


O setor de serviços emprega a maior parte da população (30,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo serviço público (12%). Já a indústria (2%) e o agronegócio (1,5%) apresentam menor participação no mercado de trabalho.


A insatisfação salarial também foi um ponto destacado no levantamento:


40,5% dos trabalhadores consideram seus rendimentos insuficientes para cobrir as despesas mensais;
21,5% afirmam que a renda cobre apenas parte das necessidades.


Mobilidade e Benefícios Sociais

A pesquisa também abordou o deslocamento até o trabalho, revelando que 32,5% dos entrevistados consideram a distância percorrida grande. O transporte coletivo é o meio mais utilizado (30,5%), seguido por motocicletas (17%) e bicicletas (9,5%).


Além disso, 49% dos entrevistados informaram que pelo menos uma pessoa em sua residência recebe benefícios sociais, sendo o Bolsa Família o mais comum (81,1%).


Sobre os gastos domésticos, 54% dos entrevistados afirmaram ser os únicos responsáveis pelo sustento da casa. Outros 41,5% dividem as despesas com mais uma pessoa, enquanto 3,5% compartilham com duas pessoas e 1% com três pessoas.


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