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Homem acusado de assaltar casa paroquial e sequestrar padres vira réu

O juiz Robson Ribeiro Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre (MPAC) contra Emerson Alves da Silva, conhecido como “Gordo”, de 23 anos. Ele agora responde pelos crimes de assalto seguido de cárcere privado e participação em organização criminosa.


Emerson foi apontado como um dos participantes de um ataque à casa paroquial da Igreja Católica na Vila Betel, estrada do Calafate, em março de 2024. Até o momento, os outros envolvidos no caso permanecem em liberdade e sem identificação oficial.


Na madrugada do dia 21 de março de 2024, três homens armados invadiram a casa paroquial, rendendo os moradores enquanto dormiam. As vítimas, incluindo os padres Wesley Joseph e Mateus Santos, e o seminarista Edson Alves, foram ameaçadas e tiveram seus pertences roubados, como celulares e dinheiro.


Os criminosos também levaram dois veículos: uma caminhonete L-200 e um Fiat Argo. As vítimas foram levadas pelos assaltantes até uma área de mata no Ramal do SINTEC, na estrada da Floresta. Enquanto dois homens mantinham os reféns no cativeiro, o terceiro seguia com a caminhonete rumo à fronteira com a Bolívia, onde o veículo seria trocado com narcotraficantes.


Alertada sobre o sequestro, a polícia iniciou buscas e conseguiu localizar os reféns, que foram libertados sem ferimentos. Poucas horas depois, policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), em uma abordagem de rotina no posto de fiscalização da rodovia AC-40 com a BR-317, prenderam Emerson Alves da Silva. Ele tentava atravessar a fronteira com a Bolívia utilizando a caminhonete roubada.


Durante a prisão, Emerson admitiu ter cometido o crime, mas se recusou a identificar os comparsas. Após audiência de custódia, ele foi encaminhado ao Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC), onde permanece detido.


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