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Fernandinho Beira-Mar é alvo de ação contra combate ao roubo de cargas no RJ

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, na carceragem do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em foto de 2008 (FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)

A Polícia Civil, a Polícia Militar e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram nesta terça-feira (10) uma nova fase da Operação Torniquete, cujo objetivo é desarticular uma quadrilha que atua em roubos de carga na Baixada Fluminense e que teria causado um prejuízo estimado em R$ 4 milhões.


Ao todo, 28 alvos de busca e apreensão foram identificados, incluindo o traficante Fernandinho Beira-Mar.


Fernandinho Beira-Mar, cujo nome verdadeiro é Luiz Fernando da Costa, é considerado o chefe da organização criminosa e está preso no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, desde março deste ano.


As investigações mostraram que a organização criminosa, aliada a ladrões de carga, cometeu dezenas de roubos, utilizando armamento sofisticado e aparelhos bloqueadores de sinal. Aproximadamente 50% da renda obtida com os roubos era repassada à facção criminosa que os apoiava.


A denúncia do Ministério Público revela que, mesmo estando detido, ele mantém controle sobre os criminosos subordinados, exercendo influência nas comunidades Parque das Missões e Jardim Ana Clara, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.


Segundo o portal G1, até o momento, a operação resultou na prisão de dois homens, um dos quais estava com uma moto roubada e drogas, enquanto o outro portava uma pistola, rádios de comunicação, maconha e cartões de crédito roubados.


A ação visa não apenas prender os envolvidos, mas também recuperar veículos e cargas que foram subtraídos pela quadrilha, que atua em importantes vias do RJ, como a Avenida Brasil e a Rodovia Washington Luís.


Desde setembro, a Operação Torniquete já resultou em mais de 240 prisões e na recuperação de diversos bens.


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