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Ferrari de R$ 7 milhões é apreendida em operação que prendeu Deolane Bezerra 

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Ferrari apreendida em operação que prendeu Deolane Bezerra e dono da Esportes da Sorte — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) apreendeu mais um carro de luxo dentro da operação “Integration”, que prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra e o dono casa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Filho .


De acordo com a PCPE, o veículo é uma Ferrari avaliada em cerca de R$ 7 milhões. Até o momento, a corporação não informou a quem pertence o carro apreendido.


De acordo com a Polícia Civil, o pagamento à vista pela compra e pela venda de carros de luxo feitas pela empresa e pelo empresário gerou “indícios da perpetração de lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho e de apostas esportivas”.


Um relatório da Polícia Civil apontou que as investigações começaram em abril de 2023 após a apreensão de R$ 180.176,45 na banca de jogo do bicho Caminho da Sorte, localizada no Recife, e que pertence a Darwin Henrique da Silva, pai do dono da Esportes da Sorte.


Carro modelo Lamborghini Urus S de 2023 foi comprado por Deolane no ano passado por R$ 3,8 milhões — Foto: Reprodução/Instagram

Carro modelo Lamborghini Urus S de 2023 foi comprado por Deolane no ano passado por R$ 3,8 milhões — Foto: Reprodução/Instagram

Segundo o delegado Renato Rocha, que investiga o caso, apenas em um local foram encontrados 11 relógios da marca de luxo “Rolex”. Até agora, a Operação “Integration” apreendeu:


  • • Duas aeronaves e dois helicópteros avaliados em R$ 127 milhões;
  • • Cinco automóveis de luxo avaliados em R$ 24.440.196,79;
  • • R$ 439.869 em espécie;
  • • U$ 2.153 dólares americanos em espécie (o equivalente a cerca de R$ 12.146,15);
  • • € 5.819 euros em espécie (o equivalente a cerca de R$ 36.372,34);
  • • £ 6.310 libras esterlinas em espécie (cerca de R$ 46.567,80);
  • • 37 bolsas femininas de luxo;
  • • 76 anéis e 17 joias de diversos modelos;
  • • 16 relógios de luxo;
  • • Garrafas de vinho avaliadas em torno de R$ 5 mil cada uma.

Também foram apreendidos vários documentos que estão sendo analisados e devem se transformar em provas do inquérito.


Joias foram apreendidas durante operação para combater lavagem de dinheiro e jogos ilegais — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Joias foram apreendidas durante operação para combater lavagem de dinheiro e jogos ilegais — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A investigação dos crimes começou em abril de 2023, a partir da apreensão de R$ 180 mil em espécie em 1º de dezembro de 2022. A apreensão foi realizada na Banca Caminho da Sorte, que pertence a Darwin Henrique da Silva, pai do dono da Esportes da Sorte.


De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados por uma quadrilha que usava empresas de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais. O grupo foi alvo da terceira fase da operação “Integration”, que foi deflagrada na quarta-feira (4).


Foram expedidos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão para cumprimento em seis estados: Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e São Paulo.


Segundo o inquérito, a organização criminosa usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio e seguros para lavagem de dinheiro realizada por meio de depósitos e transações bancárias.


Os recursos foram movimentados por meio de aplicações financeiras e dinheiro em espécie, provenientes de jogos ilegais. Segundo o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, as casas de apostas investigadas na operação contratavam influenciadores digitais para promover jogos de azar, que são proibidos por lei.


O dinheiro, conforme apontou a apuração, era lavado por meio de depósitos fracionados em espécie, transações bancárias entre os investigados com saque imediato do montante, compra de veículos de luxo, aeronaves, embarcações, joias, relógio de luxo, além da compra de centenas de imóveis.


Foram identificadas transações atípicas de pessoas físicas e jurídicas, que caracterizam indícios de crimes financeiros, sem suporte para as transações comerciais e financeiras feitas pelo grupo. Isso porque, para os investigadores, a maioria dos integrantes tem padrão de vida incompatível com a renda e bens declarados.


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