As mulheres são “cabeças de chapa” com Leila Galvão (MDB), em Capixaba com Sara Frank (MDB), Cruzeiro do Sul onde a ex-deputada federal Jéssica Sales é candidata (MDB), Terezinha disputa a prefeitura de Feijó pelo PL, Professora Nagela é candidata em Jordão pelo Podemos e em Porto Acre, a Professora Keila é candidata pelo PSDB. Duas mulheres que são atualmente prefeita disputam a reeleição: Rosana Gomes em Senador Guiomard pelo PP e Maria Lucinéia em Tarauacá pelo PDT.
Entre os anos 2000 e 2024, a quantidade de candidatas no pleito praticamente diminuiu pela metade no Acre, já que na eleição passada, 15 mulheres disputaram as prefeituras.
Em relação a todo país, a fundadora e presidente do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM) Tania Ziulkoski avalia que o percentual ainda está muito baixo, considerando que as mulheres representam 52% da população brasileira.
“É fundamental mais mulheres eleitas para a construção de políticas atentas às necessidades que afetam diretamente a nós, mulheres. Fatores que, historicamente, são apontados pelas gestoras que conseguiram ser eleitas na política são a dificuldade em conciliar a dupla e, às vezes, tripla jornada imposta socialmente para a maioria das mulheres, que, além da dedicação à vida política, precisam ainda cuidar de afazeres domésticos, da família e do trabalho.”