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“Templo de Lúcifer” no Rio Grande do Sul é fechado e vira briga na Justiça; entenda

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Criadores do templo, Mestre Lukas de Bara (esquerda) e Tata Hélio de Astaroth (direita) Reprodução

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou um pedido de liminar feito pelos criadores do ‘Santuário de Lúcifer’, em Gravataí. Eles tentavam derrubar uma decisão judicial que impediu a inauguração do espaço, que estava marcara para essa terça (13). A informação foi confirmada por pessoas que estão atuando no processo. Os donos do espaço alegam que o local não recebe público e que as reuniões são privadas, o que os livraria da regulação municipal.


A polêmica começou depois do anúncio da instalação de uma estátua de Lúcifer em uma propriedade privada, que fica no bairro de Morungava, em Gravataí. A prefeitura acionou a Justiça alegando que o templo não tinha alvará de funcionamento e portanto não poderia ser aberto. A Justiça atendeu o pedido e brecou a inauguração, impondo multa de R$50 mil por mês em caso de descumprimento. Os criadores do templo tentaram derrubar a liminar mas não conseguiram.


Estátua de Lúcifer é erguida em novo santuário no Rio Grande do Sul Crédito: Equipe Tata Helio

Em uma entrevista ao jornalista Chico Pereira, o prefeito de Gravataí, Luiz Zaffalon (PSDB), comentou o assunto. “Eles apenas professam a sua admiração pelo Lúcifer. Pela Constituição, Chico, ele tem todo o direito de fazê-lo, né? Mas eu, evidentemente, sou contra. Sou contra porque, se fosse num bem público, então eu nem pensava”, disse. Zaffalon alegou ainda que no caso de peregrinação o espaço precisaria de alvará.


“Pra ter peregrinação, por exemplo, com pessoas visitando, aí vai ter que ter alvará, aí começa a modificar as coisas… Aí evidentemente que a Procuradoria Geral do Município vai avaliar, o pessoal da da secretaria correspondente vai avaliar, mas em princípio não tem isso, né? Se tiver, evidentemente ele vai ter que pedir alvará”, afirmou na entrevista.


Imagem da estátua de Lúcifer

Imagem da estátua de Lúcifer

 

À CNN, Mestre Lukas de Bara, idealizador do templo, disse que não acredita que o movimento da prefeitura tenha sido feito por motivos formais ou burocráticos: “É perseguição religiosa, é intolerância. Nós estamos sendo impedidos, mas estamos recorrendo da decisão e vamos lutar pelo nosso sagrado e pelo nosso direito. O que está na Constituição tem que ser respeitado”.


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