Desde de janeiro, os dados do Departamento Integrado de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que os roubos de veículos no Acre apresentam uma redução mês a mês, se comparado ao mesmo período de 2023. As estatísticas divulgadas apontam que este ano foram registradas 41 ocorrências em janeiro, 33 em fevereiro, 64 roubos em março, 33 em abril, 30 em maio, 34 em junho e 26 em julho, num total de 392 veículos roubados. Somente no mês de julho deste ano houve uma redução de 35%.
Para o titular da Sejusp, coronel José Américo Gaia, o resultado é fruto do trabalho integrado das forças de segurança do Acre, que vêm atuando diuturnamente para reduzir a criminalidade no estado. “O fortalecimento das ações ostensivas e repressivas, aliado ao investimento em novas tecnologias e à efetividade das ações de segurança, garantem reduções significativas nas ocorrências de furto e roubo de veículos no Acre”, disse.
Em 2023, no mês de janeiro, foram registrados 57 roubos, já em fevereiro foram 53, em março 67, em abril e maio foram 66 cada, 43 roubos em junho e 40 em julho, contabilizando 261 roubos de veículos. A variação entre 2023 e 2024 demonstra que, de janeiro a julho, foram -28%,-38%, -4%, -50%, -55%, -21% e -35% respectivamente. No semestre, a redução total foi de -33%.
A quantidade de furtos de veículos no estado do Acre também apresentou redução nos meses de janeiro (-23%), fevereiro (-4%), março (-23%) e julho (-12%), se comparado ao mesmo período do ano passado.
“Investimos no fortalecimento das ações, assim como em equipamentos com alta tecnologia, para ter ainda mais efetividade nas ações. Ampliamos o uso das câmeras de monitoramento eletrônico instaladas em pontos estratégicos da cidade. Essa é uma estratégia de realmente não só evitar os furtos, mas também de conseguir recuperar rapidamente o bem subtraído, o que dá à população uma percepção de segurança, e que demonstra, para quem pretende roubar e furtar veículos no Acre, que esse crime está sendo coibido muito fortemente, o que leva a essa redução”, avaliou o secretário.