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Ouro renova recorde acima de US$ 2,5 mil com expectativa de corte de juros nos EUA

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Ouro para dezembro fechou em alta de 1,82%, a US$ 2.537,80 por onça-troy Foto: Sabrina Ringquist/Unplash

O ouro fechou em alta nesta sexta-feira (16), impulsionado pelas expectativas de corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) e pelas preocupações com tensões geopolíticas. O metal precioso chegou a bater um novo recorde na sessão, ao ficar acima de US$ 2,5 mil por onça-troy (cerca de 31 gramas).


O ouro para dezembro fechou em alta de 1,82%, a US$ 2.537,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na máxima, o contrato tocou US$ 2.538,70.


Segundo a Allegiance Gold, os últimos dados divulgados pelos Estados Unidos são um bom argumento para o banco central americano realizar cortes das taxas de juros no próximo mês, o que aumenta a busca dos investidores pelo metal.


Nesta sexta-feira, o Departamento de Comércio dos EUA publicou uma queda expressiva de construções de moradias iniciadas. Custos mais baixos de financiamento são positivos para o ouro, segundo o ING.


Além disso, o banco holandês sugere que as eleições americanas e as tensões geopolíticas na Ucrânia e no Oriente Médio devem manter o ouro em alta.


“Juntamente com as tensões entre os EUA e a China, sugerem que a demanda por refúgio seguro continuará a dar suporte aos preços do ouro no curto a médio prazo”, avaliaram analistas do banco.


Vários bancos da China receberam do Banco Central novas cotas de importação do metal, o que deve renovar a demanda pelo ouro, segundo informações de fontes não identificadas citadas pela agência de notícias Reuters.


A concessão de novas cotas, que visam controlar a entrada do metal no país, foi retomada após uma pausa de dois meses, segundo a agência de notícias. As fortes compras pela China têm sido um fator importante de suporte para a valorização do metal.


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