Jarude conversa com moradores do Bairro da Paz sobre infraestrutura, saneamento e água

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O candidato a prefeito de Rio Branco Emerson Jarude (NOVO) se reuniu na noite desta quarta-feira (22), com os moradores da Rua Padre Cícero, no Bairro da Paz, para ouvir suas demandas.


Sem asfalto, sem água, sem iluminação pública, e crianças brincando ao lado de esgoto a céu aberto, os moradores vivem em completo abandono pelo poder público. “Aqui nós estamos esquecidos, parece que somos invisíveis, ninguém chega aqui, na alagação, tanto do ano passado quanto desse ano, a maioria das casas aqui ficou debaixo d’água, as famílias perderam o pouco que tinham e se não fosse o senhor, seu Jarude, não sei o que teria sido da gente, porque não veio ninguém pra nos tirar daqui. Estamos abandonados e você é nossa esperança”, disse uma das moradoras.


Uma parte das muitas famílias que vivem na Rua Padre Cícero está com as casas quase desabando e algumas já foram até condenadas pela Defesa Civil: as pessoas não podem voltar, mas também não recebem o aluguel social: “Eu estou pagando aluguel sem ter condição porque até hoje o aluguel social é só promessa que nunca chega”, relatou.


O candidato falou de suas propostas que incluem um plano para reduzir o déficit habitacional que ultrapassa 10 mil casas. “Para resolver a situação seriam necessárias 11 mil casas, a gente sabe que é impossível fazer isso em pouco tempo, mas é possível fazermos um mapeamento para que aos poucos todas as pessoas sejam atendidas, especialmente as de que não têm condição nenhuma de pagar uma parcela e a gente vai fazer isso. E uma coisa eu garanto pra vocês: não vai ser de madeira não, vai ser de alvenaria e de qualidade, num lugar bom”, afirmou.


Jarude destacou seu compromisso em garantir os direitos básicos da população. “Não dá para gente aceitar que em pleno 2024 tenhamos tantas famílias vivendo na situação que vocês vivem aqui sem água nem pra tomar banho enquanto o poder público gasta dinheiro promovendo festival e viagens internacionais , é desumano e isso precisa acabar porque é direito da população ter acesso a saneamento básico, água na torneira e moradia digna”, asseverou Jarude.


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