Lucas Matheus Ávila da Silva, 23 anos, e Leidiane Cunha Magalhães, 40 anos, foram feridos a tiros na noite desta terça-feira, 13, em uma residência situada na rua Tom Roque, no bairro São Sebastião, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. Autor dos crimes segundo a Polícia foi o ex-cunhado de Leidiane.
De acordo com a Polícia, Vilmara Cunha Aragão, ex-companheira do suspeito identificado por Jaleson Almeida Castelo, conhecido como “Negão”, o autor do disparo, está separada dele há quase sete meses e namora Lucas há cerca de três meses.
Na tarde de terça-feira, Vilmara e Leidiane, após realizarem procedimentos cirúrgicos estéticos, estavam na casa da mãe delas se recuperando. A mãe estava em uma fazenda e não estava presente durante o ataque.
À noite, “Negão” foi até a residência e viu Lucas e Ivo na companhia das irmãs. Se irritou com a presença dos jovens, saiu da casa e retornou dois minutos depois em uma motocicleta azul, armado.
O jovem Ivo, que estava na sala, foi rendido por “Negão”, que afirmou que seu alvo era Lucas. Ao perceber a invasão, Lucas trancou-se no banheiro e acionou a Polícia Militar pelo 190. Negão então rendeu Vilmara e Leidiane, obrigando-as a deitar no chão. Leidiane foi baleada duas vezes a queima-roupa, no abdômen e no braço esquerdo, enquanto Vilmara não foi atingida.
Lucas, ao ouvir os disparos, saiu do banheiro e correu para a rua, seguido por Ivo e “Negão” os perseguiu, disparando em via pública. Lucas foi atingido nas costas, e mesmo ferido ainda conseguiu correr com a ajuda de Ivo. Após a ação, Negão fugiu na motocicleta.
Ivo e Lucas conseguiram chegar ao Pronto-Socorro de Rio Branco em um carro, onde Lucas foi atendido em estado estável. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou uma ambulância avançada para socorrer Leidiane, que também foi levada ao Pronto-Socorro em estado estável.
A Polícia Militar foi acionada e isolou a área para os trabalhos do Perito em criminalística, seguida os Militares colheram informações e realizaram busca na região, na tentativa de prender “Negão”, mas ele não foi encontrado.
O caso será investigado inicialmente pela Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e posteriormente ficará a disposição da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).