A Fundação Elias Mansour (FEM) voltou atrás em relação à participação de artistas locais durante a Expoacre. Após o ac24horas publicar a reclamação de parte da classe artística sobre a falta de oportunidades com o fim do palco alternativo (leia aqui) na edição deste ano, houve mudanças.
A reportagem apurou que a mudança partiu do próprio governador Gladson Cameli que, após ler a reportagem, ligou diretamente ao presidente da FEM, Minoru Kinpara e cobrou uma solução.
Sem tempo suficiente para a montagem de um palco específico, o governador pediu à FEM e a coordenação da Expoacre que fossem buscadas outras alternativas. A solução foi encaixar os artistas nos palcos da Fecomércio e do Sebrae para que os mesmos possam se apresentar.
Com isso serão mais 29 atrações locais contratados, sendo nas categorias de DJ, voz e instrumento, grupos e bandas com até seis integrantes e apresentação de grupos de dança com até seis integrantes que podem se apresentar nos estilos fitdance, streetdance, hip-hop, jazz e forró.
Os artistas agradeceram. “Ainda bem que aconteceu essa intervenção do governador, não é o ideal, mas já é alguma coisa. A resposta da FEM não foi legal, parece que estávamos sendo punidos porque no ano passado reclamamos que o espaço foi mal localizado, um absurdo isso”, disse uma artista que prefere não ser identificada.