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Fieac defende que ExpoAcre seja mantida primeiro em Cruzeiro do Sul

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O presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, inaugurou oficialmente nessa quinta-feira, 1°, o estande da entidade na Expoacre Juruá 2024 e recebeu parceiros no local. O Espaço Indústria reúne 78 empresas de diferentes setores industriais.


No estande da Federação, é feita a também a divulgação das ações da FIEAC, IEL, SESI e SENAI e oferece ao visitante a possibilidade de concorrer a sorteio de brindes, podendo fazer fotografia no espaço instagramável com o tema Rio Crôa.


A inauguração contou com o presidente da Associação da Agricultura, Assuero Veronez, secretário Estadual de Indústria, Assurbanipal Mesquita, diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial -ABDI, Perpétua Almeida, entre outras autoridades.


Ao ac24horas, José Adriano relembrou que ano passado a organização da feira falou em R$ 60 milhões como expectativa da movimentação nas 5 noites do evento. O governador Gladson Cameli disse que esperava R$ 100 milhões. Adriano disse que não acreditava nesse número “devido à quantidade de CNPJs na feira”.


Este ano, a expectativa é de R$ 30 a R$ 40 milhões, valor que, segundo ele, deverá se confirmar. O presidente da instituição elogiou o evento que reúne empreendedores de três setores da economia: o agro, a indústria e comércio e serviços, e disse que o governo do Estado este ano quer “aparecer” menos e concede o protagonismo à iniciativa privada, aos empreendedores.


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Segundo ele, é perceptível a maior organização do evento e defende que a Expoacre Juruá siga sendo realizada primeiro em Cruzeiro do Sul e em seguida na capital, a exemplo deste ano. Elogiou o investimento em uma estrutura de alvenaria, deixando para trás o improviso no estacionamento do Estádio Arena do Juruá, onde a feira é realizada.


“Da vez passada, caiu a energia aqui e internet não tinha. Esse ano ainda está bem melhor. Tem novidades, tem uma participação das montadoras aqui também. E a gente percebe um estímulo muito grande do staff de governo, de fazer a coisa acontecer sem aparecer tanto. Isso aqui é uma festa pra movimentar o setor privado. E aí, assim, a gente sempre questionou porque, embora o governo seja um apoiador, a gente tem que deixar o protagonismo pra esse momento do setor privado, para os empreendedores. E esse ano tá de parabéns. Também foi uma boa estratégia a feira ser realizada aqui em Cruzeiro do Sul antes. Aqui não pode ficar relegada a uma situação de segundo plano ou de sobra. Então começar por aqui é importante porque Rio Branco já está consolidado e a gente precisa consolidar esse ambiente, esse espaço aqui, um espaço mais definitivo e que seja programado, tenha condições do empreendedor, se preparar para estar aqui. É uma jogada interessante do ponto de vista das instituições estarem aqui e depois a gente recebe empresários daqui de Cruzeiro do Sul em Rio Branco. Cruzeiro do Sul está de parabéns, o prefeito Zequinha tem feito um bom trabalho, a cidade está bem apresentável. A gente consegue rodar, não tem um trânsito caótico como está Rio Branco, e isso faz toda a diferença. A segurança está maior aqui no evento”.


Para Adriano, é necessário criar um calendário fixo de eventos, proporcionando condições de planejamento por parte do empresariado e instituições. Ele sugere que, a exemplo deste ano, a Expoacre de Cruzeiro do Sul siga sendo realizada com início em julho.


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“A Federação das Indústrias, Federação da Agricultura e do Comércio, a gente vem incentivando todos os municípios a criarem um calendário mais fixo. Isso traz uma previsibilidade tanto para o turista, que é um turismo doméstico que a gente tem, nós mesmos podemos estar visitando esses municípios. Na medida que se cria um calendário, a gente cria também as condições de fazer convite para empresários de outros estados, e isso faz o movimento crescer. Então a gente está batendo nessa tecla, e as Exporfeiras, por exemplo, têm que ter uma data fixa. A gente consegue se programar, as instituições conseguem estar dentro de um planejamento para apoiar também. As instituições que estão participando aqui, elas começam a se sentir mais tranquilas, porque elas conseguem se organizar para estar aqui”.


A qualidade dos produtos apresentados nesta 19° Expoacre Juruá demostra, de acordo com Silva, o aperfeiçoamento da indústria local, que se dá com apoio da FIEAC. Se referiu ao fato de, no primeiro dia, um expositor ter recebido uma encomenda de 200 peças decorativas em madeira. Diz que graças a boa qualidade dos itens oferecidos, os clientes, governo e prefeituras, têm maior aceitação e procura pelos produtos, como móveis e outros.


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“Não é fácil industrializar nesse estado. O empresário de Cruzeiro do Sul sempre foi uma pessoa que desafia as adversidades. E a parte profissional, principalmente na parte de capacitação, no setor de movelaria, tem expandido bastante. Esse tipo de estímulo vem exatamente do reconhecimento de compras feitas dentro do próprio município, dentro do próprio Estado, que é o que a gente vem trabalhando aí há quatro anos, que é a compreensão da sociedade acreana de valorizar o produto industrializado, que são empregos que a gente gera aqui, são inúmeras famílias que a gente contribui para o seu sustento, mas acima de tudo é um desafio a gente industrializar aqui. E hoje, prefeituras como de Cruzeiro do Sul, de Rio Branco, já aderiram esse formato de compras que antes só tinha o governo. Então a gente começa a ver esse resultado, que é o empreendedor ficando aqui, acreditando mais nessa venda e investindo em capacitação. É aí onde entra o privilégio de a gente estar à frente de uma casa como o Senai, que ajuda esses empreendedores a se profissionalizar”, concluiu o presidente da Fieac.


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