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Dólar hoje amplia perdas e opera abaixo dos R$ 5,50 com inflação americana no radar

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Depois de acumular queda superior a 3% na semana passada, o dólar comercial opera com baixa perante o real, à medida que investidores mantêm à cautela antes de dados inflação nos Estados Unidos. A divisa americana perdeu o suporte de R$ 5,50 e opera no menor patamar em quase um mês, quando fechou a R$ 5,483 no dia 17 de julho.


Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 10h52, dólar comercial caía 0,51%, a R$ 5,486 na compra e R$ 5,487 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha baixa de 0,19%, a 5.512 pontos.


Na sexta-feira, o dólar à vista fechou o dia em queda de 1,05%, cotado a R$ 5,515.


O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1 de outubro de 2024.


Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,486
  • Venda: R$ 5,487

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,543
  • Venda: R$ 5,723

O que acontece com o dólar hoje?

A semana passada foi marcada por forte volatilidade nos mercados globais, que se refletiu nos negócios também no Brasil. Na última segunda-feira, os receios de que os EUA possam estar a caminho de uma recessão fizeram o dólar chegar a ser cotado a 5,86 reais durante o dia.


Desde terça-feira, no entanto, novos dados sobre a economia norte-americana reduziram a expectativa por uma recessão iminente nos EUA, o que fez os investidores retomarem a busca por ativos de maior risco, como ações e moedas de países emergentes como o real, o peso chileno e o peso mexicano.


O enfraquecimento do iene ante o dólar em sessões anteriores era outro fator, apontado por profissionais do mercado, para que as moedas de emergentes como o real tenham se fortalecido nos últimos dias. O movimento interrompeu desmontagens de operações de carry trade que, nas últimas semanas, vinham penalizando as divisas de emergentes.


No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real vinha sendo penalizado.


Agora o foco está voltado para novos dados de inflação ao consumidor na maior economia do mundo e como esses números devem refletir nos próximos passos de política monetária do Federal Reserve (Fed).


Economistas consultados pela Reuters esperam que o índice acelere para uma alta de 0,2% na base mensal, ante uma queda de 0,1% no mês anterior. Em 12 meses, a projeção é de alta de 3%, mesmo valor registrado em junho.


Um dia antes, estarão no radar os números para os preços ao produtor dos EUA em julho, que podem ter algum impacto nas negociações, ainda que certamente menor de que os dados sobre a inflação ao consumidor.


Agentes financeiros dão como certo um corte de juros pelo Fed em sua próxima reunião em setembro, mas ainda estão divididos sobre o tamanho da redução, com as apostas mostrando chances iguais de um corte de 25 ou 50 pontos-base.


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